NOTA DO EDITOR: Quando fui ao lançamento de LÍDERES QUE CURAM, obra aplaudida pela crítica, em seu nicho, ao receber o livro, recebi, também, uma carta que continha a seguinte observação: "Um líder que busca a cura pessoal, que se conecta com sua autenticidade e propósito mais profundo, tem o potencial de inspirar e guiar outros a fazerem o mesmo. Lembre-se: a cura está em você!".
Pronto! esse foi o "start" que me levou a ler o livro com acuidade, como se algo psicopedagógico me orientasse diante de um dos temas mais discutidos há mais de 80 anos (2024), desde que foi lançado, nos Estados Unidos, "How to Win Friends and Influence People", ("Como fazer amigos e influenciar pessoas"), de Dale Carnegie, datado de 1936, considerado um marco na literatura de autoajuda sócioempresarial, revolucionando a forma de abordagem e relações interpessoais no ambiente de trabalho e na vida pessoal, oferecendo conselhos práticos sobre como criar redes de contato e influenciar as decisões de outras pessoas de maneira ética e eficaz.
Desde lá, confesso, não havia encontrado livro - pelo menos - parecido com o escrito por Carnegie - até deparar-me com a escritora e mentora Antonella Satyro, que se destaca do livro de Dale, por uma razão coerente: ela consegue exacerbar a questão da ‘liderança humanizada’ de um jeito tão característico que, em vários momentos de leituras, a considerei ter elementos fortes e favoráveis que superavam as argumentações que havia lido e anotado em "How to Win Friends and Influence People".
Isso porque a explicitude de Satyro em realimentar de forma realista o importante conceito da 'liderança humanizada', eleva a outro patamar esse conceito essencial para a construção de uma liderança forte, confiável e coletiva, na medida em que envolve um profundo respeito pela individualidade e uma compreensão empática das necessidades humanas. Portanto, Antonella Satyro, em sua obra "Líderes que Curam", destaca essa transformação genuína de um líder, à partir da busca interna por autenticidade e propósito. Isso ressoa como ideia estoica de autoconhecimento e autocontrole como pilares para uma liderança sólida.
Isso faz com que eu traga para a mesma mesa o filósofo Marco Aurélio, por exemplo, para enfatizar o que li em suas "Meditações": está explícito que a liderança "deve ser exercida com serenidade e retidão", a fim de refletir uma força do equilíbrio interior e da sabedoria, na prática. Desta forma, como aumentou a minha compreensão e felicidade ao ver essa liderança através da humanização. E aí está o 'intrinsic point' entre escritores do mesmo gênero e Antonella Satyro: ela não se limita apenas à introspecção da geobiologia, como também, se estende ao geofísico (e como isso influencia), para capacitar o líder a criar um ambiente de confiança e colaboração.
Outra que chamo para a mesma mesa é Elaine Aaron, psicóloga e pesquisadora. Ela destaca igualmente a importância da 'sensibilidade' na liderança, sugerindo que líderes capazes de reconhecer e validar as emoções dos outros, promovem um ambiente de trabalho mais coeso e produtivo. Já Tasha Eurich, em seus estudos sobre autoconsciência, reforça que líderes autoconscientes são mais eficazes, porque compreendem suas limitações e pontos fortes, o que os torna mais acessíveis e confiáveis. Essa autoconsciência é um aspecto central para o desenvolvimento de uma liderança que não apenas guia, mas também cura. Na mosca, não?
Vale frizar, por conseguinte, neste contexto moderno, a utilidade mental e social da liderança humanizada. É vista como um antídoto para as pressões e desafios do ambiente corporativo. Já em nossa mesma mesa, Sarah Griffiths, em suas pesquisas sobre liderança e saúde mental, sugere que líderes que incorporam práticas de bem-estar em sua rotina e na de suas equipes, não apenas melhoram a performance, mas também aumentam a resiliência organizacional. Então, a ideia de que "a cura começa de dentro para fora", presente tanto na obra de Satyro quanto na filosofia estoica, ilustra esse 'poder de inspirar e guiar outros', enraizado na integridade e no desenvolvimento pessoal do líder. Essa abordagem cria um círculo virtuoso, onde a liderança não é imposta, mas sim cultivada por meio de relações genuínas e da construção de um propósito comum.
Destarte, após ler essa obra, não me contive e pedi a Antonella Satyro emprestar-nos um pouco mais do seu conhecimento. Ela atendeu e discorreu, em um texto enxuto e magnífico para o Facetubes (www.facetubes.com.br) sobre “Líderes que Curam: Após a arrebentação, vem o arco-íris ".
Simplesmente impossível não ler:
Líderes que Curam: Após a arrebentação, vem o arco-íris
Antonella Satyro é mentora, palestrante, CEO da empresa Líderes que Curam T&D e autora do livro de mesmo nome, Líderes que Curam, disponível na Amazon e em todas as grandes livrarias do Brasil.
Por vezes, navegamos pela vida de forma cega às nossas próprias oportunidades de crescimento. Absortos em nossas rotinas e imersos em nossas dificuldades diárias, afinal, vivemos em tempos líquidos, é comum que deixemos de enxergar com clareza aquilo que precisamos melhorar em nós mesmos. No entanto, é justamente quando conseguimos desvendar esses pontos cegos que uma transformação profunda pode acontecer.
Aposto que você já furou ou pulou uma onda na sua vida, certo?
Bom, no momento que você está nadando contra a maré, parece difícil. Até mesmo antes de conseguir dar a guinada que muda tudo, atravessar a onda parece difícil. Isso acontece porque exige energia extra. Se há energia extra, você chega ao outro lado.
É a mesma coisa na nossa vida. Muitas vezes, nos prendemos a uma visão limitada de nós mesmos, acreditando que não temos o que mudar ou aprimorar ou simplesmente estamos na zona de conforto e nem percebemos como permanecemos lá. Preferimos olhar para as nossas falhas e desafios com relutância para manter uma autoimagem confortável ao enfrentar a necessidade de evolução. Quem nunca fez isso?
Mas quando decidimos dar um salto de fé, ou seja, passar a arrebentação, é aí que visualizamos o arco-íris.
Dias atrás me vi justamente em um conflito que me fez eu me sentir assim. Sem forças para dar aquela guinada para ultrapassar a arrebentação, não queria nem começar um movimento, pois já achava que não teria sucesso. Estava tão cansada e a pessoa do outro lado estava muito resistente. Entrei no negativismo e na fase do luto: não vai dar certo, não vou conseguir.
Mas foi justamente ao viajar para desconectar que me conectei ao meu estado de presença. Ao olhar as ondas que quebravam fortemente em um muro de pedras, tive um grande insight. A onda vinha no seu tempo, mas ao entrar no fluxo das pedras, ela se transformava em um lindo espetáculo de força, lucidez e explosão. A energia daquelas ondas se transformava em força, e depois da força, a lucidez esbanjava o mais lindo espetáculo: um arco-íris. Em uma fração de segundos, todas as cores do universo estavam disponíveis ali, como um presente para mim.
Esse presente foi a força motriz que eu precisava para atravessar qualquer onda que viesse.
Percebi que ser honesta e falar a real com a pessoa com a qual estava tendo o conflito era a melhor opção: “a falta de diálogo está me fazendo mal, que tal conversarmos abertamente sobre a nossa relação e como podemos melhorá-la?”. E mais que isso, resolvi focar no processo e não nas emoções, fortalecendo ainda mais a minha inteligência emocional para encarar com coragem a dura verdade: mesmo com o posicionamento ruim do outro, eu ainda posso ser uma pessoa que cura.
Não importa a razão do outro, mas sim: como eu posso me posicionar melhor e o que eu posso fazer para mudar algo que me incomoda? Como posso tornar as conversas mais abertas e fluídas? Como eu posso ser mais clara na minha comunicação e como eu posso ser mais objetiva?
Pois bem, a postura do líder que cura é falar a real. Com carinho, com elegância, mas falar ao invés de guardar a culpa. E como somos imperfeitos, as vezes vamos nos lembrar disso e as vezes vamos nos esquecer, mas o mais importante é: tentar se lembrar.
É essencial compreender que a jornada de desenvolvimento pessoal não é linear e nem livre de obstáculos. Ela requer honestidade, coragem e disposição para olhar profundamente para dentro de nós. Quando finalmente nos dispomos a esse exercício, identificamos hábitos, crenças e comportamentos que precisam ser transformados. E é nesse momento, quando assumimos a responsabilidade por nossa própria evolução, que tudo começa a mudar.
A partir do instante em que reconhecemos nossas áreas de melhoria, uma energia transformadora se inicia. Somos impelidos a sair da zona de conforto, a encarar nossos medos e a buscar ferramentas que nos auxiliem nessa jornada. É um processo desafiador, mas imensamente gratificante, pois nos empodera a criar uma versão melhor de nós mesmos.
A melhor versão de nós mesmos está logo após a arrebentação. É depois do salto de fé que está o arco-íris mais poderoso.
Portanto, não tenhamos medo de encarar nossos pontos cegos. Sejamos corajosos o suficiente para reconhecer nossas áreas de melhoria para encontrar a determinação que precisamos para transformá-las. Pois é nesse momento que a verdadeira mudança acontece - não apenas em nós, mas em tudo ao nosso redor.
E você, o que precisa encarar que não tem encarado?
Deixo essa pergunta de um milhão de dólares para você. Ela é a virada do seu jogo.
O LIVRO: ONDE COMPRAR?
Para mais histórias como essa, adquira na Amazon, o livro “Líderes que curam: construa sua liderança do futuro, com uma equipe motivada, engajada e de melhor performance”.
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