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Clélio Silveira Filho é o arquiteto da informação que acendeu faróis no interior do Maranhão e iluminou o Brasil

“A tudo devo ao Senhor Jesus Cristo. Minha família, meus amigos e meu trabalho”. Clélio Silveira Filho.

Mhario Lincoln
Por: Mhario Lincoln Fonte: Mhario Lincoln/ Facetubes
06/06/2025 às 07h29 Atualizada em 06/06/2025 às 17h45
Clélio Silveira Filho é o arquiteto da informação que acendeu faróis no interior do Maranhão e iluminou o Brasil
Clélio Silveira Filho, em arte de GINai/MHL

Plataforma Nacional do Facetubes – Jornalista Mhario Lincoln

 

"Empresário do som e da poesia, transformou um jornal regional de Santa Inês (MA) em um dos mais lidos do país", (MHL).

 

Na encruzilhada entre a arte e a comunicação, poucos conseguiram ressignificar sua trajetória com tanta força e fidelidade aos próprios sonhos quanto Clélio Silveira Filho. Homem de palco, versos e bastidores musicais, ele percorreu o Brasil acompanhando grandes artistas, comandando bandas e produzindo espetáculos. Mas foi em Santa Inês, cidade do interior do Maranhão, que esse poeta urbano decidiu ancorar sua alma e reinventar o próprio destino. O que parecia um pouso virou permanência. E a paixão pela palavra virou profissão, fé e missão.

 

Foi ali que nasceu o Agora Santa Inês, jornal eletrônico que cresceu na contramão das previsões pessimistas e se tornou uma das mais expressivas plataformas de notícia do país. Do Maranhão para o mundo, com milhares de acessos diários e assinaturas inclusive no exterior, Clélio provou, com trabalho e constância, que a aldeia bem narrada pode, sim, conquistar o planeta — confirmando a velha máxima de Tolstói: “Se queres ser universal, começa por pintar tua aldeia.”

 

Enquanto grandes conglomerados sofriam durante os tempos sombrios da pandemia — alguns fechando as portas, outros vendendo ativos — Clélio e sua equipe fincaram os pés na missão de informar, não apenas como serviço, mas como resistência. Foi no momento em que os faróis de muitos se apagaram, que o dele brilhou com ainda mais intensidade. "Nas trevas, mantenha os faróis acesos", escreveu em sua própria obra. Um conselho que virou conduta.

 

Sua trajetória pode ser posta lado a lado à de outros gigantes que apostaram na imprensa como bem público. Assim como Adolph Ochs, que recuperou o New York Times da falência em 1896 com a promessa de entregar “notícias imparciais e confiáveis”, ou como Roberto Marinho, que moldou O Globo em um império da comunicação brasileira, Clélio enfrentou desertos. A diferença é que ele fez isso longe dos grandes centros, com os recursos que tinha, e ainda assim entregou excelência.

 

Em tempos de transição digital, onde muitos apostaram em cliques e manchetes ocas, ele investiu em credibilidade, linguagem acessível e conexão com o leitor. Seus editoriais com mensagens de Fé são acompanhados com devoção por milhares de maranhenses, brasileiros e leitores da diáspora. O Agora Santa Inês, mais que um Jornal Eletrônico, virou espelho e farol — retrata a cidade, mas também guia consciências.

 

Clélio Silveira Filho entra para o rol dos grandes nomes da imprensa brasileira que não se curvaram às crises, que não abandonaram o ofício quando o retorno parecia incerto. Um homem de fibra, que levou a paixão pela publicidade ao ponto de torná-la arte — com a precisão de um jornalista e a sensibilidade de um poeta. Sua história é um lembrete de que os sonhos, quando guiados pela vocação, resistem à noite mais escura. E de que a luz, às vezes, vem mesmo do interior.

 

Com: Mhario LIncoln, editor-sênior da Plataforma Nacional do Facetubes

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Nardele Oliveira Há 1 semana Imperatriz Parabéns ao Clélio pela bravura e persistência. E obrigado pelas oportunidades que me deste no Mirante Total da Rádio Mirante de Imperatriz, onde me batizou como o "repórter da Belém Brasília ".
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