
Editorias de Economia Tecnológica | Plataforma Nacional do Facetubes
O Fórum Econômico Mundial revelou as dez tecnologias emergentes que prometem transformar o mundo em 2025. A seleção, feita com apoio de inteligência artificial, considera o potencial de impacto social, grau de inovação e estágio de desenvolvimento. A lista mostra como a convergência entre biotecnologia, ciência dos materiais, sistemas energéticos e inteligência artificial está moldando o futuro.
Entre os destaques está a bateria estrutural, que une resistência física e armazenamento de energia, podendo revolucionar veículos elétricos e aeronaves. Já os sistemas de energia osmótica, que geram eletricidade a partir da diferença de salinidade entre águas, ganham força com novos materiais e design. A energia nuclear também entra na lista com tecnologias avançadas, como os pequenos reatores modulares e a tão esperada fusão nuclear.
Na área da saúde, terapias vivas transformam microrganismos em fábricas de medicamentos dentro do corpo, reduzindo custos e ampliando o acesso. Medicamentos GLP-1, antes usados para diabetes e obesidade, agora mostram eficácia contra Alzheimer e Parkinson. Sensores bioquímicos autônomos prometem monitoramento contínuo de doenças e qualidade da água, enquanto a fixação verde de nitrogênio busca fertilizantes menos poluentes.
As nanozimas, versões sintéticas e mais robustas das enzimas naturais, avançam em aplicações médicas e ambientais. A sensorização colaborativa, com redes inteligentes de sensores, pode revolucionar cidades e operações industriais. E, por fim, a marca d’água generativa surge como resposta à era dos deepfakes, garantindo autenticidade ao conteúdo gerado por IA.
Essas tecnologias não apenas apontam para um futuro mais eficiente e sustentável, mas também exigem atenção ética e regulatória para garantir que seus benefícios sejam amplamente distribuídos.
VEJA OS DESTAQUES:
Bateria Estrutural (SBCs): Materiais como fibra de carbono que armazenam energia e suportam peso, prometendo veículos mais leves e eficientes, embora ainda enfrentem barreiras regulatórias.
Energia Osmótica: Geração de eletricidade limpa a partir da diferença de salinidade entre águas, com avanços em membranas e sistemas que tornam a tecnologia mais viável.
Tecnologias Nucleares Avançadas: Reatores modulares e novos combustíveis estão acelerando a produção nuclear, com a fusão como meta transformadora para o futuro energético.
Terapias Vivas (ELTs): Microrganismos modificados geneticamente atuam como fábricas internas de medicamentos, reduzindo custos e oferecendo tratamentos contínuos para doenças como diabetes.
GLP-1s para Neurodegenerativas: Medicamentos originalmente para diabetes mostram eficácia contra Alzheimer e Parkinson, com impacto positivo para milhões de pacientes e cuidadores.
Sensorização Bioquímica Autônoma: Dispositivos que monitoram marcadores químicos em tempo real, com aplicações em saúde, meio ambiente e segurança alimentar.
Fixação Verde de Nitrogênio: Processo mais sustentável para produzir fertilizantes, reduzindo o consumo energético global e o impacto ambiental da agricultura.
Nanozimas: Nanomateriais que imitam enzimas, mais baratos e estáveis, com potencial em tratamentos médicos, purificação de água e segurança alimentar.
Sensorização Colaborativa: Rede de sensores inteligentes que pode transformar cidades, otimizando tráfego, monitoramento ambiental e operações industriais.
Marca D’água Generativa: Tecnologia que insere marcas invisíveis em conteúdos gerados por IA para combater deepfakes e fortalecer a confiança digital.
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