
Comte e Sensei Murilo Pinheiro
Como piloto com milhares de horas de voo, eu nunca imaginei que veria tantos acidentes aéreos envolvendo aviões monomotores ou de pequeno porte. Nos anos 60, 70 e 80, voar era sinônimo de segurança. No Maranhão, onde morei e voei por muitos anos, havia dezenas de empresas de táxi aéreo fazendo viagens diárias para várias cidades da Baixada e do Munim.
Lembro-me de empresas como Cobras Táxi Aéreo, Aliança Táxi Aéreo, Certa Bandeirante Táxi Aéreo, e comandantes lendários como Comte Tabalipa, Comte Diegues e Comte Murilo Pinheiro. Eram mais de 30 aviões voando diariamente, com milhares e milhares de horas de voo sem acidentes ou incidentes significativos. Se não estou enganado, apenas um acidente fatal.
Isso me faz questionar: por que agora tantos acidentes com outros aviões em épocas diferentes? Será que a segurança aérea está piorando? Será que as regulamentações não estão sendo cumpridas?
Recentemente, conversei com um Capitão da Aeronáutica que me disse: "Segurança se faz com bons mecânicos e bons pilotos". Ele estava se referindo às oficinas homologadas pelo DAC (Departamento de Aviação Civil). Será que essa é a chave para entender os acidentes atuais?
Neste relatório, pretendo investigar as causas dos acidentes aéreos recentes e comparar com o passado. Quero entender se houve mudanças nas regulamentações, manutenção, treinamento de pilotos ou condições climáticas que possam ter contribuído para esses acidentes.
Perguntas que precisam ser respondidas:
- Quais são as causas dos acidentes aéreos recentes?
- Houve mudanças nas regulamentações ou na fiscalização que possam ter contribuído para os acidentes?
- Qual é o papel da manutenção e inspeção na prevenção de acidentes?
- Como está o treinamento e a experiência dos pilotos envolvidos nos acidentes?
O que sabemos é que a segurança aérea é um tema complexo que requer uma abordagem multifacetada. É hora de investigar e entender o que está acontecendo para que possamos trabalhar juntos para melhorar a segurança dos céus.
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