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Mais uma edição da “SEGUNDA POÉTICA”, seção aplaudida pelo público leitor

“Segunda Poética” não é só uma editoria temática: é uma política editorial que garante visibilidade contínua, curadoria e memória para a produção dos membros da Academia Poética Brasileira em escala nacional. Na web iniciativas como essa do www.facetubes.com.br, com selo, pauta e critério, ajuda o interesse do leitor pelo nicho e facilita a descoberta: os mais de 15 mil acessos mensais confirmam apetite por conteúdo sério em Literatura, Arte e Música.

04/11/2025 às 12h16 Atualizada em 05/11/2025 às 16h20
Por: Mhario Lincoln Fonte: Editoria de Literatura, Arte e Música
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Arte: mhl
Arte: mhl

PALAVRA DO EDITOR-SÊNIOR: na web iniciativas como essa do www.facetubes.com.br, com selo, pauta e critério, ajuda o interesse do leitor pelo nicho e facilita a descoberta: os mais de 15 mil acessos mensais confirmam apetite por conteúdo sério em Literatura, Arte e Música. Assim, concentrar a publicação dos acadêmicos e poetas convidados numa faixa fixa da semana cria hábito, recorrência e indexação estável, sem dúvida, pilares mensuráveis por ferramentas amplamente reconhecidas como a "Similarweb", referência de mercado para análise de tráfego e rankings por categoria no Brasil.  Mas desta vez, mais uma novidade: o poeta Clélio Silveira Filho estreia a subseção POESIA E MÚSICA. com seu poema-louvor musicalizado pela equipe do Facetubes(*). agora, o desfile dos grandes poetas que atenderam ao convite desta Plataforma:

 

Elvandro Burity. (Rio de Janeiro).

 

COMPASSO DA SAUDADE
Elvandro Burity

Poeta é um sonhador da imensidão...
Saudade - amar de amor consome
Sorrindo com um nó na garganta
Revive sentimentos de carinho
Em sua saga audaz e iluminada
A vida se insinua... Sem mistérios
Nas inconsequências à irreflexão
Em tudo surge uma afirmação
Se a vida é costumaz transporte
Prospera-se a semente da amizade
Transitando na fragrância do compasso da saudade
Em tudo ela sugere um compasso de saudade.

*******

 

Luiza Cantanhede. (Piaui).


RENÚNCIA
Luiza Cantanhêde

Carrego o corpo como quem carrega um altar quebrado.
Nos cantos, o pó da fé antiga,
nos pulsos, a lembrança do ferro.
Já não peço perdão 
aprendi que o perdão
 também fere.
O silêncio virou meu credo,
a dor, meu idioma secreto.
Deus se recolheu dentro de mim,
feito um suspiro cansado,
um cansaço de existir em mim mesma.
Minhas mãos 
(essas testemunhas caladas)
ainda sabem o gesto da súplica, preferem o vazio.
E quando ergo a voz,
não é prece,
é aviso:
a redenção é só outra forma
de continuar sangrando.

*******

Rosa Leme. (Paraná).

 


POESIA
Rosa Leme 

Eu vejo poesia...
Eu vejo poesia
O sol nasceu,
O sol se pôs;
Eu vejo poesia
No olhar da criança.
Eu vejo poesia
No nascer,
No viver,
No morrer.
Eu vejo poesia na canção,
No pulsar
Do meu coração.
Eu vejo poesia
Na liberdade,
Na lembrança,
Na saudade...
Eu vejo poesia na lágrima;
Que desliza na sua face;
No sorriso que vibra a alegria;
Na paz que dança dentro de mim.
O ano vai, o não vem
Eu sinto a poesia
A cada dia.
Eu vejo a poesia
Na poesia da natureza!

*******

Clevane Pessoa. (Minas Gerais).

 

Função
Clevane Pessoa

(Membro-Fundadora da Academia Poética Brasileira)

Lençóis d’água
Subterrâneos frescores
A amenizar
Os fogachos da menopáusica
Mãe Terra...

Jasmins d’água
Em touceiras.
O olor pungente
Bordeja o rio
que borda a Terra...
De longe,querubins
Em miniatura
Adejando brancas asas...
De perto, parecem
Borboletas que não voam,
Presas ao verde...
De quando em vez,
Caem pétalas
Sem ruído perceptível
E cada qual beija a água
Respingando ternura
Flutuando, leves plumas,
Por certo merecem
Que meu olhar
De brasas acesas
Perscrute o ondulado
E fri caminho...
ATÉ ONDE IRÃO?Aonde
Deságua a água
Cantando,
Ao mar se entregando?
Ou...Fenecerão antes
Que o Tempo as insulte
Roubando-lhes a beleza?...

 

*******

Sharlene Serra.

 

PERFIL MONOSSILÁBICO 

Sharlene Serra

sou


dor
cor

sou
flor


Sou
Luz!


mão
VOZ!

Sou
Uns.

*********

 

Clélio Silveira Filho. (Maranhão).

É sobre a fé que eu falo
*Clélio Silveira Filho

É sobre a fé que 
de quando em vez nós 
a esquecemos e andamos de ré 

Ela faz a diferença, 
nos empurra na crença 
E nos tira da escuridão 

Quando nosso sim 
para ela vira não, 
o barco naufraga, 
mesmo no seco ou na água 

A gente esbarra no nada, 
tropeça na caminhada 
Não enxerga mais nada 
e desaba no chão 

Não dá pra atravessar 
a vida sem rezar
Até o vento faz barulho 
e a gente quer se calar 

Mas a verdade é uma só:
Jesus veio e nos ensinou 
E parece que tudo já esquecemos 
Não queremos entender, 
e ficamos mudos. Ele nos amou
Diante das tribulações que vivemos 


Queremos milagres, mas não rezamos 
E sem solução não entendemos 
Que não viemos para cá do nada 
Melhor repensar nossa jornada com fé 
Deixar de lado o tanto fez, como tanto faz,
e o tanto que ser quer.
E nos voltarmos para Deus, 
Sim, nos voltarmos para Deus,
Porque só Ele nos manterá de  pé!

VÍDEO BÔNUS (*)

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Sharlene SerraHá 2 semanas Brasilia -DFParabéns para todos os poetas aqui presentes, ler vocês é um encontro existencial. Gratidão por fazer parte deste momento ao lado de vocês.
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