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Três Perguntas do 'Publishnews' para Luciano Monteiro sobre sustentabilidade no mercado editorial

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09/09/2023 às 11h09
Por: Mhario Lincoln Fonte: PUBLISHNEWS, GUILHERME SOBOTA,
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PUBLISHNEWS, GUILHERME SOBOTA, 
 
 

 

 

Diretor global de Comunicação e Sustentabilidade da Santillana​ e vice-presidente da Câmara Brasileira do Livro​ participa nesta terça-feira (5) do Rio International Publishers Summit​

 

O diretor global de Comunicação e Sustentabilidade da Santillana e vice-presidente da Câmara Brasileira do Livro, Luciano Monteiro, participou da mesa sobre os desafios da sustentabilidade no mercado editorial brasileiro durante o encontro Rio International Publishers Summit, que faz parte da programação da Bienal do Livro Rio 2023.

A mesa "Trilha ESG: O Pacto Global e a jornada sustentável das editoras" abordou como os preceitos ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) podem ser parte inerente do mercado editorial, a partir de uma mudança cultural das empresas do setor. Além de Luciano, participaram do debate, às 14h, o presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), Dante Cid; a Gerente de Sustentabilidade e Impacto Social da Cogna Educação, Marina Pequeneza; o CEO do Pacto Global Brasil, Carlo Linkevieius Pereira; e a Diretora Global de Sustentabilidade da Elsevier, Rachel Martin. A mediação foi de Mariana Kohler, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

 

Sobre o assunto, Luciano Monteiro respondeu três perguntas do PublishNews.

– A preocupação com ESG ainda parece tímida no setor editorial brasileiro. Como um setor com números gerais instáveis pode se preparar para adotar as melhores práticas nesse sentido?

Vejo que a sustentabilidade é um tema que está ganhando mais espaço no nosso setor. Temos diferentes realidades entre as empresas. Há algumas com operações mais estruturadas, incluindo a publicação de relatórios de prestação de contas sobre suas atividades ESG, e outras que começam a organizar suas ações para que contemplem melhor a agenda da sustentabilidade. Um destaque muito positivo é a preocupação social, algo muito caro à nossa atividade. Há, por exemplo, mais títulos e mais casas preocupadas em valorizar a diversidade e a igualdade. Também sinto que temos uma maior oferta de obras preocupada com as dimensões sociais e ambientais. Neste último ponto, temos ações bastante positivas na nossa cadeia, com o uso de papel certificado, a busca por reduzir o uso de plásticos ou pela eficiência energética nas operações.

 

– Que experiências internacionais podem inspirar as editoras brasileiras nesse contexto?

Buscar melhores práticas ambientais é um ponto em comum entre as editoras brasileiras e estrangeiras. Arrisco dizer que todos os mercados no mundo estão com essa preocupação no horizonte. Internacionalmente, há iniciativas que devemos olhar com atenção, desde ações empresariais, como mitigação de impactos ambientais nas operações, ou iniciativas que são destinadas ao público final. No caso da Santillana, por exemplo, que atua em 19 países, estamos usando nossos livros para melhorar a conscientização e informação sobre o ciclo de vida do produto e orientando, quando for a hora, como fazer um descarte correto. Também estamos usando os conteúdos didáticos para trabalhar com os ODS e temas da Agenda 2030, sensibilizando alunos e professores sobre a importância das questões ambientais e sociais que enfrentamos.

 

– Você mencionou no Encontro de Editores, Livreiros, Gráficos e Distribuidores que a CBL pretende tomar algumas medidas para auxiliar o setor nas práticas ESG. Você pode falar um pouco mais sobre isso?

A partir das entidades setoriais, como a CBL, podemos ajudar a apontar alguns caminhos que o segmento encontrou no Brasil e no mundo. Como grêmio setorial, a CBL pode ajudar em algumas frentes, especialmente na identificação e difusão de melhores práticas ambientais na nossa cadeia. Na área social, a CBL também pode colaborar incentivando discussões e, principalmente, estimulando ações voltadas para o enfrentamento dos enormes desafios sociais do país. Recentemente, criamos um grupo de trabalho sobre sustentabilidade e algumas dessas ideias começaram a ganhar forma.

 

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Todos os créditos foram concedidos.

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Renata da Silva de BarcelllosHá 1 ano Rio de JaneiroComo educadora Sempre menciono a questão dasustentabilidade Descartes ... Há alguns anos os prédios tentaram com.a separação do lixo Mas muitos não conseguiram colocar em prática efetivamente É um trabalho de reeducação ambiental Urge para a Boa saúde do nosso planeta
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