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Com Marina Colasanti, a Poesia e a Prosa imortalizaram o sonho

Editoria de Cultura do Facetubes c/ Mhario Lincoln e Joema Carvalho (convidada).

Mhario Lincoln
Por: Mhario Lincoln Fonte: Editoria de Cultura
29/01/2025 às 10h14 Atualizada em 29/01/2025 às 14h52
Com Marina Colasanti, a Poesia e a Prosa imortalizaram o sonho
Inesquecível Marina e imortal obra de Colasanti (MARINA COLASANTI: ENTRE A SÍSTOLE E A DIÁSTOLE, um filme de Alessandra ColasantiYoutube).

*Editoria de Cultura c/Mhario Lincoln

 A escritora, jornalista e tradutora Marina Colasanti continuará sendo uma das vozes mais emblemáticas da literatura brasileira contemporânea. No programa "Trilha de Letras", exibido pela TV Brasil, ela refletiu sobre sua trajetória, o papel da literatura na sociedade e a linha final que separa prosa e poesia em sua obra. Com uma carreira que atravessa décadas, Marina está imortalizada por sua escrita delicada, que transita entre o conto, a crônica e a poesia, explorando a beleza do cotidiano e as inquietações humanas com profundidade e lirismo.

 

Nascida na Etiópia, criada na Itália e radicada no Brasil, sua bagagem cultural se reflete em cada palavra escolhida com precisão e sensibilidade. Durante essa entrevista à TV Brasil, Marina enfatizou que não haver barreira entre os gêneros literários e que sua escrita muitas vezes "nasce como um sopro poético, transformando-se em prosa conforme se desdobra no papel". A autora também destacou o valor da literatura infantil, gênero no qual construiu uma carreira sólida, afirmando que "escrever para crianças exige uma compreensão profunda da linguagem e das emoções".

 

Poeta Joema Carvalho (APB-PR), com Marina Colasanti 

No Brasil, Marina Colasanti conquistou prêmios importantes, como o Jabuti e o Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), além de ter sido amplamente traduzido no exterior. Seu reconhecimento ultrapassa fronteiras, e sua produção continua a influenciar novas gerações de escritores e leitores.

 

A escritora Nélida Piñon, ex-presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), já elogiou Marina em diversos benefícios, destacando sua "capacidade de transformar a palavra em arte, de maneira meticulosa e apaixonante". Para a poetisa Adélia Prado, a obra de Marina tem "uma delicadeza firme, que resiste ao tempo e alcança a alma do leitor com ensinamentos e força". Já o acadêmico Antônio Torres, membro da ABL, ressalta que "seus contos e crônicas possuem um lirismo raro, capaz de tocar diferentes gerações sem perder a atualidade". O escritor Ignácio de Loyola Brandão, por sua vez, afirmou que "Marina tem a proeza de tornar a simplicidade uma grandiosidade, transformando o ordinário em sublime".

 

Na entrevista, a autora (nasceu em 26 de setembro de 1937, Asmara, Eritreia e faleceu em 28 de janeiro de 2025), também abordou a necessidade da literatura "como refúgio e resistência em tempos conturbados".

Para ela, "a palavra escrita tem um papel crucial na formação do pensamento crítico e na manutenção da memória coletiva. Em um mundo onde a velocidade da informação muitas vezes impede uma reflexão profunda, a literatura continua sendo um espaço de encontro consigo mesmo e com o outro", disse.

 

A imortalidade da palavra e consequentemente do sonho, é uma realidade para Marina Colasanti, cuja obra segue relevante, ecoando através dos tempos com a força dos grandes clássicos da literatura.

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Vídeos-Bônus (Indicado por Leonardo de Guimaraens/MG)

(Esta matéria não tem fins lucrativos para o Facetubes).

"MARINA COLASANTI: ENTRE A SÍSTOLE E A DIÁSTOLE", um filme de Alessandra Colasanti

Um documentário familiar, uma homenagem às memórias, o caminho de uma mulher, o tempo que passa, a espessura do inapreensível. Um pouco da intimidade, vida e obra da escritora MARINA COLASANTI, pelo olhar delicado, criativo e subjetivo de sua filha Alessandra Colasanti. 

Todos os direitos reservados: Alessandra Colasanti 2024. (Conforme o original).

Para assistir o original: https://www.youtube.com/watch?v=UxgdYFbn3mA

 

PARTICIPAÇÃO DA POETA JOEMA CARVALHO NO QUARENTENA LITERÁRIA, FALANDO SOBRE MARINA COLASANTI

 

A imortal APB, Joelma Carvalho, em 2020, durante a “QUARENTENA LITERÁRIA” falou sobre MARINA COLASANTI como parte de um encontro virtual de escritores residentes em Curitiba que se uniram para realizar um projeto voluntário de difusão literária durante o período de isolamento social em 2020. Os artistas realizaram lives diárias pelo Instagram falando sobre um autor de sua biblioteca afetiva. São conversas informais com os internautas via Instagram, com leituras de trechos de livros, histórico e influências dos livros abordados na obra e vida dos palestrantes. A curadoria foi decidida em grupo. O objetivo foi levar conforto e acolhimento para os internautas através da discussão literária. Na impossibilidade de realizar eventos e clubes presenciais de leitura neste momento, buscou-se usar as redes sociais como um instrumento de aproximação entre leitores e escritores. Abaixo, a participação da poeta Joema Carvalho (APB/PR):

 

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Raimunda Pinheiro de Souza FrazãoHá 2 semanas São José de Ribamar Muito legal os vídeos valeu muito assistir! Parabéns a todos os envolvidos! Que a Fantástica Marina tenha sido bem recebida lá no outro plano!
JaimeHá 2 semanas BSB/DFO BRASIL PERDE UMA GRANDE ESCRITORA. O ARTIGO ACIMA, NOS MOSTRA O PEPARO E A IMPORTÂNCIA DA MESMA, PARA AS NOSSAS LETRAS. VOCÊS DOIS, NOS BRINDARAM, COM UM MAGNIFICO ARTIGO. POIS O MESMO RETRATA, TODO O POTENCIAL CULTURAL DELA. PRESIDENTE E A SENHORA JOEMA, SÃO MERECEDORES DE ELOGIOS, PELO VALIOSO ARTIGO E A GAMA DE INFORMAÇÕES, PUBLICADAS. Aplausos de pé!!!
Keila Marta Há 2 semanas São LuísSou muito fã da escrita e admiradora da pessoa Marina Colasanti, nos últimos 8 anos tenho assistido praticamente todas as principais entrevistas dela, artigos, li algumas obras. Eu gostava de ouvir e ver o jeito dela se expressar, que era delicada, intensa, forte e convicta, um jeito justo e sublime de ser. Tinha tudo dela na escrita, ela escrevia como se estivesse bordando, pintando ou esculpindo. E falava da vida de forma bela, bem como da família, das memórias da infância.
Joizacawpy Há 2 semanas São luís De fato a palavra escrita é necessária para nós humanos, pois aguça a reflexão individual sobre produções feita para o coletivo. A velocidade que a notícia ganhou às vezes nos rouba a importância da reflexão mais aprofundada sobre uma informação. Ela fará falta no meio literário com presença física, porém já se imortalizou com as palavras escritas.
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