DIDÁTICOS & PARADIDÁTICOS
Em minha biblioteca (Tempos Imemoriais), observo inúmeros livros (didáticos, paradidáticos, bíblias, hinários, romances, poemas, artigos, iconográficos, históricos), adquiridos, presenteados por amigos, pessoas, livrarias e os de minha lavra (fotos). Com todo esses livros, vejo e sinto que vale a pena ler e produzí-los.
Como é bela uma prateleira de livros, tanto na vertical, quanto na horizontal, como cheiram bem os papéis cheios de letras... Nas palavras de Dorrit Harazam os "livros não são objetos. Contém uma potência de vida tão vibrante quanto a alma de quem os criou". Já o livreiro Manoel Mattos de Pinho (Rio de Janeiro), em uma assertiva, dizia que: "como podemos agradecer a essas criaturas vivas, feitas de papel e letras, que são livros?"
Ele quis dizer que eles, os livros são nossos amigos verdadeiros e abrandam a solidão de quem os ama. Sobre o livro entendo ainda que "somos como eles - cada um tem sua própria história". Atualmente questiona-se a importância do livro e dizem: será se na era dos computadores, aparelhos celulares, inteligência artificial e outras mídias, o livro ainda terá espaço? Ora, respondo: claro e evidente, que sim, pois quem irá produzir o conhecimento, necessário para alunos, professores?
O mundo atual vive uma transformação, outra realidade, onde profissões, ofícios e materiais, acabaram ou estão próximos disso. Isso me torna inquieto ao ponto de eu perguntar: será se ocorrerá o mesmo com o livro? Acredito que não. Pois ainda hoje, em sala de aula, alunos ficam abismados - curiosos, quando falo que escrevo livros. O livro sempre será a maior fonte de conhecimento, daí a admiração deles...
Eu por minha vez, fico pasmado quando ouço de um ou de outro, que nunca olharam um simples mapa, isso mesmo, um mapa geográfico. O que vejo nesse momento, são alunos sem norte, pois o próprio Estado não lhes mostra o caminho, não garantindo assim o conhecimento. Pelo contrário, dificulta, quando nega aos professores o que é de direito. Que nossos passos ou pegadas, no planeta Terra, deixem livros, pois são expressões da verdade e contradições.
Trata-se da nossa dignidade enquanto seres humanos - estáveis ou instáveis, vitoriosos ou derrotados. Acredito, porém que o bem sempre vence, pois a força da vida está com os que nunca desistem de tentar. Hoje, no dia do livro Didático e Paradidático, saúdo leitores, escritores e suas lavras.
(ANTONIO GUIMARÃES DE OLIVEIRA - 27.02.2024 - SÃO LUÍS-MA). ????????????