POETAS, O QUE SOMOS? "Somos letras, somos livros, somos almas e desejos. Somos rumos em mensagens, somos almas, somos beijos".
ALCINA MARIA
A confreira, poeta Alcina Maria Azevêdo publicou em suas redes sociais, algo muito interessante. Disse ela? "Poetas, o que somos? Somos letras, somos livros, somos almas e desejos". Um insight perfeito para uma análise mais profunda sobre esse insinuante mote lírico.
Muito à propósito, sentou-se à mesa de ideias, a incrível Paulina Chiziane. Ela diz: "a escrita é o voo humano para grandes alturas" É perfeita a frase quando captura a poesia como algo "além do cotidiano".
Quem leu Alcina Maria nessas rápidas observações pode notar um desenho peculiar dela, pelos caminhos de versos cheios de metáforas e simbolismos. Num mundo cheio de incertezas, a poesia oferece uma bússola emocional. Byung-Chul Han, um filósofo contemporâneo, observa que "na poesia, a linguagem se recolhe para se abrir a outra dimensão". Exatamente o que Alcina quer dizer de forma simples e objetiva.
Ou seja, como raciocina a poeta Ana Martins Marques: "o poema é um espaço onde o íntimo e o público se encontram". Assim, nessa quadrinha parece que todas as almas se tornam visíveis, compartilhando com o Mundo, um pedaço de cada existência. A poesia, então, se torna um espelho refletindo a complexidade da condição humana.
Parabéns, pois Alcina Maria, confreira APB, por essas extrapolações químico-líricas, perfeitamente ajustáveis a sua maneira de lidar com a ‘coisa poética’ e com sua intimidade construtiva.
Mín. 17° Máx. 24°