INDIGÊNCIA & COSTUME
Eu, não!
Tenho medo de ter medo do medo!
Cedo ou tarde vem a tarde e será tarde demais para mim e cedo para a noite.
Por que eu brinco? Por que fui tirar o brinco da moça velha e apressado rasgou-se lentamente o lóbulo...
Ainda bem que brinco, não se coloca em lóculo. Já pensou o escancarado módulo?
Custou-me caro o barato. Poderia contatar um contratado maltratado.
Não deu certo, pelo contrário, deu errado.
A partir, que eu parti, ao partir, não quis mais brincar, nem rindo, nem sério.
Senti sem sentir. Sem nenhum aparente sentido.
Prefiro coco à cocô. Fluir e fruir, eis a questão.
(ANTONIO GUIMARÃES DE OLIVEIRA. DATA: 02.12.2024. SÃO LUÍS-MA).