Carlos Furtado (AMCLAM)
A gratidão é uma flor rara que desabrocha no jardim da alma, colore o mundo com seus tons mais vibrantes. Hoje, em meio ao coro de poetas que celebram a palavra, como um aprendiz, ergo minha voz em agradecimento a Antônio Guimarães, o maestro que rege com destreza as salas de aula e transita com desenvoltura pela literatura maranhense.
Em sua crônica "Dia Mundial da Poesia", Guimarães constrói um mosaico de memórias, ora evocando escritores e poetas brasileiros, ora rendendo tributo à Atenas Brasileira de outrora, onde a poesia ecoava pelas ruas e becos, embalando os sonhos e anseios do povo maranhense.
Com a delicadeza de um jardineiro, ele cultiva a memória dos poetas e escritores, semeando palavras de reconhecimento e admiração. E, em seu abraço generoso, acolhe não apenas os poetas, mas também todos aqueles que, com suas distintas vozes, contribuem para o “ensemble” literário que notabiliza a cultura maranhense.
Pesquisadores, jornalistas, radialistas, músicos, cantores, compositores, gestores acadêmicos, romancistas, cronistas, trovadores, cordelistas, cineastas, cientistas, ilustradores, capistas, historiadores, bibliotecários, editores, diagramadores, revisores, web designers, fotógrafos e tantos outros: todos são celebrados por Guimarães, reconhecidos como protagonistas contemporâneos que impulsionam a poesia maranhense, mantendo viva a chama da cultura literária.
Em sua crônica, Guimarães nos lembra que a literatura é uma sinfonia coletiva, onde cada voz e cada instrumento contribui para a beleza da harmonia. E nós, escritores, somos gratos por termos um instrumentista tão hábil quanto Antônio Guimarães, que nos ajuda a ouvir essa melodia suave, sempre com generosidade.
Que a gratidão, essa virtude tão nobre, continue a florescer em nossos corações, inspirando-nos a criar e a compartilhar a beleza da palavra, em homenagem a Antônio Guimarães e a todos aqueles que amam a literatura maranhense.