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Financiados por Lei Paulo Gustavo, curtas-metragens de diretores acreanos estreiam no Teatro Hélio Melo

O Teatro Hélio Melo foi palco da apresentação de dois curtas-metragens produzidos por cineastas acreanos, com recursos da Lei Paulo Gustavo. Com ap...

10/11/2024 às 00h18
Por: Mhario Lincoln Fonte: Secom Acre
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Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

O Teatro Hélio Melo foi palco da apresentação de dois curtas-metragens produzidos por cineastas acreanos, com recursos da Lei Paulo Gustavo. Com apoio do governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), a estreia aconteceu na sexta-feira, 8.

“Abandonada no Orfanato”, dirigido por Moisés Souza, baseado no conto “A Louca do Orfanato”, de Fátima Cordeiro, e o curta “Uma Vivência na Cultura Acreana”, do cineasta Guilherme Francisco, agradaram ao público.

Público gostou das temáticas abordadas pelos cineastas acreanos nos curtas-metragens. Foto: Lucas Dutra/FEM
Público gostou das temáticas abordadas pelos cineastas acreanos nos curtas-metragens. Foto: Lucas Dutra/FEM

Ambas as produções apresentam o Acre e suas tradições, revelando a cultura local, os espaços históricos, a culinária e folclore, bem como a história de migrantes.

O presidente da FEM, Minoru Kinpara, fez questão de prestigiar as estreias, e destacou a importância dos investimentos na cultura acreana.

“O que estamos vendo hoje aqui é o retorno que o fazedor de cultura acreano está dando para a população, com produções patrocinadas pela Lei Paulo Gustavo, que disponibilizou um montante de recursos nunca visto na história. Estamos muito satisfeitos com os projetos culturais apresentados”, assinalou Kinpara.

Presidente da FEM, Minoru Kinpara parabenizou o cineasta Guilherme Francisco após exibição do curta “Uma Vivência na Cultura Acreana”. Foto: Lucas Dutra/FEM
Presidente da FEM, Minoru Kinpara parabenizou o cineasta Guilherme Francisco após exibição do curta “Uma Vivência na Cultura Acreana”. Foto: Lucas Dutra/FEM

O cineasta Guilherme Francisco, que atua no cenário cultural acreano há muito tempo, comentou sobre as dificuldades de realizar um curta de ficção. “Uma Vivência na Cultura Acreana” trabalha a história de Chico Mendes e da Revolução Acreana, de maneira bem imagética, para acessar inclusive as escolas e o público infanto-juvenil”, disse Francisco.

A professora de artes da rede pública, Elizabeth Muniz, enalteceu a importância das produções locais que mostram a realidade do Estado e o modo que a sociedade enfrenta as suas dificuldade.

Professora de Artes, Elizabeth Muniz fala sobre a importância das produções locais para divulgar a cultura acreana. Foto: Lucas Dutra/FEM
Professora de Artes, Elizabeth Muniz fala sobre a importância das produções locais para divulgar a cultura acreana. Foto: Lucas Dutra/FEM

“Eu, como professora de artes, acho que essas histórias devem ser mostradas para o público estudantil. A população acreana está muito carente de atividades culturais e essas ações proporcionam o acesso à cultura de várias formas. Espero que tenhamos muito mais de agora em diante”, concluiu Elizabeth.

Sinopses dos curtas-metragens

“Abandonada no Orfanato” – O curta-metragem conta a história de Manuela, uma menina negra abandonada por sua mãe em um orfanato. A personagem também é portadora da síndrome de Tourrete, uma condição neurológica caracterizada por tiques involuntários e, por vezes, palavras incontroláveis. Baseado no livro A Loucura do Orfanato, o filme, que traz discussões sobre diversidade, inclusão e representação, foi produzido por Júnior Souza, sob a direção de Moisés Guilherme Souza.

“Uma Vivência na Cultura Acreana” – O curta narra a chegada de dois jovens migrantes que chegam ao Acre após dias navegando pelos rios da Amazônia. Ao desembarcarem na Gameleira começam a conhecer a cultura acreana, e se encantam com a história da Revolução Acreana e a trajetória de Chico Mendes. A direção e produção é de Guilherme Francisco e Adalberto Queiroz e as imagens são de Adriana Pessoa. O elenco é composto por Acrícia Dimanche, Adriana Pessoa, Guilherme Francisco e Elcivandro Araújo.

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