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A poesia de Monica Puccinelli retrata a experiência de uma criança nascida em meio às incertezas da guerra, na Toscana, que, desde cedo, aprendeu a associar a época de dezembro não apenas ao nascimento de Jesus, mas também à conquista diária de alimento. O caráter natalino manifesta-se, portanto, tanto na fé cristã quanto na gratidão por ter pão na mesa — um símbolo de sobrevivência e proteção divina. Nesse sentido, o poema destaca que o verdadeiro sentido do Natal transcende a data festiva e reside na percepção de que cada refeição, mesmo nos períodos mais sombrios, é um milagre que merece ser comemorado.
A mensagem final enfatiza a necessidade de humildade e amor, registrando que o nascimento de Jesus convida cada pessoa a refletir sobre o que é mais essencial na vida: a partilha e a solidariedade. Ao desejar que todos cultivem a “capacidade de espalhar muito Amor”, o poema resgatar o espírito genuíno do Natal, unindo simplicidade, esperança e empatia num contexto em que a lembrança de tempos difíceis reforça a importância de se manter a fé e o cuidado com os outros.
Muito tempo atrás…
Lá em Camaiore província
di Lucca, na Toscana Itália,
nasceu uma menina que a
cada ano no inverno, em,
dezembro, ouvia os adultos
dizerem que no dia 25 é o
nascimento do menino Jesus.
Mas na família dela já era
festa quando com a ajuda
de Deus, não faltava comida
na mesa.
(Nasceu ela em 1942, em
plena guerra).
Até hoje ela conserva esta
consciência que o maior
presente das famílias e…
o pão de cada dia é que o Natal
é o nascimento de Jesus.
Hoje as vésperas de Natal 2024
“Ela” deseja a todos a descoberta
da humildade e que nunca nos falte
a capacidade de doar muito Amor.
Monica Puccinelli 23.12. 24