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Continua a polêmica sobre o uso ou não de celulares na sala de aula. qual a sua opinião?

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Mhario Lincoln
Por: Mhario Lincoln Fonte: editoria do Facetubes
27/01/2025 às 22h32 Atualizada em 27/01/2025 às 22h43
Continua a polêmica sobre o uso ou não de celulares na sala de aula. qual a sua opinião?
Arte: GINAi

Nova lei repensa uso do celular em sala de aula e estimula novas abordagens pedagógicas

A recente Lei nº 4.932/2024, que limita o uso de celulares em escolas públicas e particulares no Brasil, tem provocado debates intensos sobre a integração de tecnologia e aprendizagem. De um lado, os educadores defendem que a medida pode aumentar a concentração dos alunos; do outro, há quem questione se a proibição vai inibir métodos de ensino mais inovadores.

Para o professor Renato Brito, pesquisador-chefe do projeto Escolas Inovadoras no Distrito Federal, a nova norma tem potencial para reposicionar a maneira como a tecnologia é usada no ambiente escolar. Ele ressalta a possibilidade de utilizar aplicativos, plataformas digitais e recursos audiovisuais de forma planejada, estimulando a curiosidade e o pensamento crítico dos alunos. “A chave é orientar os estudantes a usar a tecnologia como um meio, não como um fim. Com foco, o aprendizado ativo pode ser enriquecido, evitando a distração”, argumenta.

Críticos, contudo, alertam para possíveis prejuízos na inclusão digital. De acordo com um relatório da Unesco publicado em 2023, a separação pura e simples do celular em sala de aula pode desestimular práticas pedagógicas híbridas, que combinam o presencial com plataformas online. O documento aponta a necessidade de equilibrar proibições e liberdades para não deixar alunos sem contato com ferramentas tecnológicas cada vez mais presentes no cotidiano profissional.

Apesar das divergências, o professor Brito vê na lei uma oportunidade de fortalecer metodologias que fogem do uso passivo dos aparelhos. “Estratégias como a aprendizagem baseada em projetos, laboratórios criativos e ensino por investigação devem conquistar ainda mais espaço. Em vez de buscar respostas prontas no celular, os estudantes podem ser estimulados a criar maquetes, desenvolver experimentos científicos e buscar soluções para problemas reais da comunidade”, sugere o pesquisador.

Ele acredita também que a restrição pode gerar um salto qualitativo no processo educacional, desde que seja acompanhado de práticas criativas e colaborativas. “Ao priorizar métodos ativos e participativos, formamos uma geração de estudantes mais engajada e alinhada com os desafios do mundo real. Essa lei não é apenas uma proibição, mas um ponto de partida para compensar o uso da tecnologia no aprendizado”, afirma Brito.

Os especialistas concordam que as escolas devem assumir papel fundamental na implementação das novas regras, incentivando a inovação pedagógica e ampliando o diálogo com famílias e estudantes. A expectativa é de que esse modelo incentive uma educação mais conectada às demandas da sociedade contemporânea, ao mesmo tempo em que promova habilidades essenciais para o século XXI, como trabalho em equipe e criatividade.

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Linda BarrosHá 2 semanas São Luís -MaranhãoPolêmica segue, no meio tantas contradições, vamos ver no que vai dar. Tudo passa pela "educação", o que nem precisaria de uma lei para isso.
Ahtange FerreiraHá 2 semanas Paço do LumiarÉ de fato um assunto polêmico, no entanto me limitarei á minha experiência derradeira. Trabalhando em uma biblioteca observei que as crianças iam para ficar no celular ou nos computadores jogando, deixando os livros em segundo plano o que dificultava bastante o desenvolver das atividades.
JaimeHá 3 semanas BSB/DFUm assunto bastante polêmico e todas as partes interessadas, deveriam dá a sua opinião.
ANTONIO GUIMARÃES DE OLIVEIRA Há 3 semanas São LuísComo professor, sou totalmente contra o uso de celular por estudantes em sala de aula, aliás, estudos científicos comprovam que esse aparelho, causa danos em bebês, crianças e adultos. Obrigado e fraterno abraço!
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