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“Eu também me apaixonei quando jovem por uma Cigana que dançava Flamenco”, MHL

Texto de Orquídea Santos em cima do poema épico de Mhario Lincoln. “A CIGANA DO FLAMENCO”

Mhario Lincoln
Por: Mhario Lincoln Fonte: Orquídea Santos/Mhario Lincoln
25/03/2025 às 07h55 Atualizada em 25/03/2025 às 08h58
“Eu também me apaixonei quando jovem por uma Cigana que dançava Flamenco”, MHL
Mhario Lincoln com a atriz Isabella Aguilar

 

Jornalista Orquídea Santos, exclusivo para a Plataforma do Facetubes.

 

Sob os acordes marcantes do violão flamenco de Chiquinho França, emerge uma história que corta o peito como lâmina fina: um amor intenso, ardente e impossível, narrado com a força visceral da poesia de Mhario Lincoln. 

 

“A Cigana do Flamenco” não é apenas um poema épico, é um clamor da alma de um homem que, já velho e consumido pela vida, reencontra a mulher que um dia amou com todo o sangue do seu coração.

 

O cenário é um circo — símbolo de magia, fantasia e também de memórias — onde ele a vê, distante, inacessível, como um sonho que volta apenas para atormentar. Ele chora a juventude perdida, não só em si mesmo, mas na lembrança, que permanece bela, livre e intocada, como a dança que um dia os uniu. 

 

A cigana representa o fogo da paixão, a mulher que lhe trouxe êxtase e também a ruína. Ele fala de sua alma saqueada, como pirata em mar descalço, implorando por uma última dança, um último olhar.

 

O perfume da cigana ainda vive em suas lembranças. A cada passo, ele sente o peso de mil passos dados por ela e por tantos outros — passos que, um dia, se perdeu no deserto de sua inconsciência. E ali, sozinho em meio à multidão de memórias, ele se despede: não com ódio, mas com a mais profunda das saudades.

 

Esse épico poético-musical, marcado por uma sonoridade comovente e palavras que dilaceram, convida o público a mergulhar em uma narrativa que mistura paixão, arte e melancolia. Uma história de amor eterno, mesmo que irrealizável — porque há romances que não pedem finais felizes, apenas o reconhecimento de que existem com toda a intensidade que a vida permite.

 

VÍDEO-BÔNUS

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Texto assinado por Orquídea Santos , editora de cultura daPlataforma Nacional do Facetubes .

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Raimundo FonteneleHá 4 semanas Barra do Corda Maranhão Uma sutil e primorosa interpretação dos versos agônicos,submersos em ritos de paixão e fogo intensos. Orquídea e Mhario botando pra quebrar.
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