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Coluna de RIBA UM: o Domingo de Ramos. O que representa?

Riba Um é convidado da Plataforma Nacional do Facetubes.

Mhario Lincoln
Por: Mhario Lincoln Fonte: Riba UM
14/04/2025 às 19h01 Atualizada em 14/04/2025 às 19h25
Coluna de RIBA UM: o Domingo de Ramos. O que representa?
Arte: mhl

Coluna de RIBA UM

 

(*) Em 13 de abril é comemorado, no Brasil, o Dia do Jovem e foi também nesta data que, em 1960, os Estados Unidos lançaram o Transit 1-B, primeiro sistema de satélite do planeta. Quem nasce em 13 de abril vem ao mundo regido pelo signo de Áries, que tem na personalidade forte e vibrante a sua característica mais marcante, o que é confirmado pela trajetória singular  de Maria Laís da Cunha Pereira, uma carioca da gema filha do advogado Olavo e da Dietista (hoje Nutricionista) Lais que, na década de 1970 transferiu -se para Brasília, onde cursou Arquitetura na UnB e conheceu Ianis Maciel Yacalos, neto do penalvense Sidney Marques Maciel, cuja família estava radicada, parte em Brasília, parte em São Luís do Maranhão, destino do casal no ano de 1983.

Maria Laís é mãe da economista Marina, da Doutora em Pedagogia Joana, do arquiteto Alexandre, e da médica Dermatologista Agny. Os 38 anos vividos na Cidade Patrimônio Cultural da Humanidade foram efervescentes e ela participou ativa e apaixonadamente dos saberes e fazeres locais, muitas vezes sendo mais nativa que os da terra. Dentre outras coisas, virou "Maiobeira" - mutuca e/ou brincante do Bumba-Meu-Boi da Maioba, do sotaque de matraca, o mais genuíno e original dos folguedos.

Maria Lais.

Em segundas núpcias com o maranhense Zé Lopes, conciliava suas atividades profissionais (trabalhou no órgão estadual de preservação e defesa do patrimônio histórico, então denominado DPHAP) com a imersão quase diária em praticamente tudo o que baliza São Luís como um dos berços da cultura popular brasileira. Fez teatro, interpretando Jocasta no espetáculo Édipo Rei, sob a direção de Tácito Borralho, frequentou assiduamente a quadra da Turma do Quinto, escola de samba do bairro da Madre Deus, reduto de intelectuais e lugar com a maior concentração de manifestações culturais por metro quadrado da Ilha de São Luís.

Atualmente Maria Laís vive em Jundiaí, em São Paulo, mais próxima da prole, a maneira que a maturidade lhe indicou para saborear toda a plenitude do que já viveu e ainda vai viver por longos e intensas primaveras, afinal o espírito inquieto e jovial dessa ariana está em plena sintonia com os próximos lançamentos espaciais, com uma única certeza: sua Inteligência jamais será Artificial.

E para aumentar a saudade e, consequentemente a  vontade dela dar um rasante aqui, uma toada do Bumba-Meu-Boi da Maioba: "se não existisse o sol, como seria a Terra pra se aquecer. Se não existisse o mar, como seria pra natureza sobreviver. Se não existisse o luar o homem viveria na escuridão, mas como existe tudo isso meu povo, eu vou guarnecer meu batalhão de novo. Ei boi!"

 

Livro.

ESPECIAIS

No ultimo dia 7 de abril, recebi de presente do amigo Natalino Salgado Filho, membro da Academia Maranhense de Letras, ex-reitor da Ufma por três mandatos, Professor e Nefrologista, o livro "A História da Imprensa no Maranhão (1821-1925). Natalino ocupa a cadeira que foi de Neiva Moreira na AML. Comecei a ler...

 

Micheline e o esposo.

 

EMPRESÁRIA

Micheline Feijó Bentes de Sousa, outra ariana de 13 de abril. Filha única do casal de empresários Célia e Maurício Feijó, casada com Anderson Bentes de Sousa e mãe de Maria Clara, assumiu os negócios da família e, aliando seu carisma e doçura com a firmeza própria de sua personalidade, só tem colhido bons frutos, para orgulho e felicidade da família.

 

Uimar Junior com Sergio e Silvânia Tâmer.

 

Uimar Junior (intéprito como sempre nas ações da Galeria Trapiche) recebendo Silvânia e Sergio Victor Tamer em noite de autógrafos no coração  do Centro Histórico da Cidade Patrimônio da Humanidade, Sâo Luis do Maranhão.

 

Domingo de Ramos.

DOMINGO DE RAMOS

O Domingo de Ramos representa muito mais do que o início da Semana Santa no calendário cristão. Ele é símbolo de fé, tradição e identidade cultural profundamente enraizada em comunidades de norte a sul do país. É o dia em que se recorda a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando foi aclamado pelo povo com ramos de palmeira — e no Brasil, essa cena é vivida com intensidade emocional e simbólica.

Nas cidades pequenas, vilarejos e mesmo nos centros urbanos, ainda é comum ver famílias inteiras indo à missa levando ramos de palmeira, oliveira ou alecrim — que depois serão guardados atrás de portas, como proteção espiritual para o lar. O brasileiro transforma o rito em gesto de esperança e renovação. Para muitos, é o reencontro com suas raízes religiosas, mesmo que não pratiquem o catolicismo de forma contínua.

Em algumas regiões, sobretudo no Nordeste, o Domingo de Ramos também é carregado de expressões artísticas: procissões encenadas, cantos populares e a participação ativa de crianças e idosos. Já em centros urbanos como Salvador, Ouro Preto ou Goiás Velho, essa celebração ganha tons históricos e patrimoniais — é religiosidade, mas também é memória coletiva.

Há ainda um sentimento de comunhão: é o dia em que as diferenças parecem ceder lugar ao gesto comum da fé, ao respeito pelas tradições herdadas dos antepassados. Para o brasileiro, o Domingo de Ramos é uma data que toca o íntimo e o sagrado. Marca o começo de uma jornada de reflexão sobre dor, sacrifício e, ao final, a esperança na ressurreição — tema caro ao imaginário popular, sobretudo em tempos difíceis.

 

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