Editoria de Criação do Facetubes c/Mhario Lincoln
Enquanto houver histórias para contar, haverá novas formas de amar.
Pronto! Agora é só começar a andar.
Dia dos Namorados é, para o mercado editorial, o equivalente literário ao mês das flores: a procura por histórias capazes de embalar declarações dispara e, com ela, a responsabilidade de escolher títulos que representem diferentes matizes do afeto — do romance clássico ao erotismo intenso.
Então, a Plataforma Nacional do Facetubes foi em busca de coadunar essas ideias e transformá-las em um grande presente entre enamorados: como diz a frase de Mhario Lincoln, "(...) Autentica-se o amor assim: quando junta quaisquer cores, sabores, origens ou dores(...)". Portanto, o presente deve conter diversas cores, dores, sabores, origens... Abaixo, alguns exemplos.
Poucos livros atravessam gerações com a elegância de “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen; lançado em 1813 e continuamente reeditado, ele oferece uma crítica social afiada, mas o que o mantém nas listas de presentes é a química irresistível entre Elizabeth Bennet e Mr. Darcy, exemplo de amor que cresce à medida que o orgulho cede e os preconceitos se dissolvem.
Quem prefere emoções contemporâneas encontra em “Como Eu Era Antes de Você”, de Jojo Moyes, e em “A Culpa é das Estrelas”, de John Green, duas narrativas que combinam delicadeza e drama sem escorregar na pieguice; ambas tratam de limites físicos e emocionais, fazendo o leitor refletir sobre a finitude do tempo que partilhamos com quem amamos.
Para celebrar amores que resistem a décadas, “O Amor nos Tempos do Cólera”, de Gabriel García Márquez, permanece imbatível: Florentino Ariza espera mais de meio século para viver seu grande encontro, e a prosa exuberante de Gabo transforma a espera em metáfora da constância amorosa, a mesma constância que tantos casais buscam reafirmar ao trocar presentes.
O britânico David Nicholls, em “Um Dia”, brinca com a ideia de acompanhar um casal uma vez por ano, sempre em 15 de julho, ao longo de vinte anos. O resultado é um retrato honesto dos altos e baixos de qualquer relação, que reforça a tese de que amar também é sobreviver às estações — e isso faz do livro uma escolha certeira para casais que valorizam memórias compartilhadas.
Quando o sentimento pede reflexão filosófica, “A Insustentável Leveza do Ser”, de Milan Kundera, oferece uma meditação sobre desejo, liberdade e responsabilidade afetiva em plena Primavera de Praga, lembrando que o amor nunca está apartado do contexto histórico que o abriga.
Entre os romances juvenis que conquistaram leitores de todas as idades, “Eleanor & Park”, de Rainbow Rowell, combina trilha sonora oitentista e protagonistas imperfeitos, enquanto “Amar e Ser Livre é Possível”, de Marcos Lacerda, aposta na autoanálise para demonstrar que vínculos saudáveis nascem do equilíbrio entre entrega e autonomia — complemento perfeito para casais que querem pensar o relacionamento para além do enamoramento.
Para quem busca poesia com temperatura elevada, o volume “Do Desejo”, de Hilda Hilst, expõe corpo e alma em versos que fizeram da autora um ícone da literatura erótica brasileira, mostrando que sensualidade pode conviver com rigor estético e vocabulário lapidado.
No extremo oposto, quando a intenção é oferecer uma leitura de erotismo explícito, “Cinquenta Tons de Cinza”, de E. L. James, ainda lidera as listas de best-sellers; seu enredo de dominação consentida popularizou práticas antes restritas a subculturas e abriu espaço para que casais conversem sobre limites e fantasias, transformando o ato de presentear o livro em convite ao diálogo íntimo.
Das cartas perfumadas de Márquez ao clímax luxurioso de E. L. James, estes dez títulos cobrem o espectro de afetos que se celebram em junho. Ao escolher qualquer um deles, o leitor presenteia, ao mesmo tempo, a si e ao outro com a promessa tácita de que, enquanto houver histórias para contar, haverá novas formas de amar.
Pronto! Agora é só começar a andar.
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Fontes:
terrabrasilnoticias.com/ uol.com.br/ terra.com.br/ primeirapagina.com.br