Postado por Lorenzo Medeiros Santos (21). Curso Técnico de Produção Cinematográfica, Acadêmico de Cinema (PUCPR) e piloto de Drone.
Senhor José Neres, mostrei sua publicação para meu avô Mhario Lincoln e ele imediatamente pediu uma folha de papel e escreveu o que vem abaixo. Ele ainda está em recuperação. Porém, logo deverá voltar a ativa. Lembrando que eu estou colaborando com as redes sociais dele. Os demais colaboradores podem continuar enviando suas matérias. (LMS).
Agradecimento de Mhario Lincoln: "(...) li essa sua singela homenagem meu amigo José Neres - e mesmo que tenha citado logo no inicío de seu belo texto, que "embora com pouquíssima visibilidade, não desistimos de homenagear os autores da literatura maranhense" - tal fato é de somenos importância, afinal, produção de um texto acadêmico literário transcende à simples busca por visibilidade, porque é um ato de profundo valor, especialmente escrito por você, que há muito contribui para a edificação do conhecimento humano. Para ratificar isso chamo para a mesa Michel Foucault: 'Senhores, o saber não é feito para ser apenas escrito, é feito para transformar...', ou seja, seu texto, acaba por desafiar concepções preestabelecidas das redes socias porque, quem o lê, sente de imediato se abrirem novas perspectivas, fazendo o leitor (como no meu caso) ser levado a instigar à uma reflexão crítica. Além disso, a relevância também reside na sua contribuição ao desenvolvimento intelectual de seus leitores e pela sua resiliência inequívoca, cuja humildade, não requer e nunca requereu equivocados aplausos, pois, mesmo com a visibilidade inicial seja restrita, o fenômeno boca-a-boca impactará a comunidade, reverberando suas ideias e reminicências com absoluto grau de importância superior. Por outro lado, sinto-me, meu querido amigo, tão feliz em ser citado nessa peça literária, junto com o imenso Viriato Corrêa, nesse processo constante - nosso - de diálogos de construção a pro da literatura que é nossa, cordiana, insosfimável e forte. A nós, nos valemos, persistir na jornada da escrita, pois cada esforço feito no ato de compartilhar conhecimento tem o potencial de gerar mudanças significativas, mesmo que essas mudanças não sejam imediatamente visíveis. (Mhario Lincoln).
VIRIATO CORRÊA
Embora com pouquíssima visibilidade, não desistimos de homenagear os autores da literatura maranhense. Trazemos hoje a encantadora figura de Viriato Corrêa, um dos mais férteis autores de nosso Brasil. Viriato é autor de muitas obras, mas em sua produção se destaca o livro Cazuza, um romance de formação que traz um magnífico recorte da história da educação brasileira.
VIRIATO CORRÊA
José Neres
(Para Mhario Lincoln)
Era uma vez… um pequeno gigante
Que criava histórias como ninguém.
Um dia, abriu um baú velho também
E de lá tirou um conto intrigante
E as mais belas histórias do Brasil.
Remexeu com calma por um instante
Com a varinha de condão restante
E multiplicou dois contos por mil.
Para nós ele deixou uma Balaiada
E uma história sobre uma macacada,
Mas, ao tratar com o velho Cazuza,
De sua criatividade ele abusa,
E nos deixa doce história encantada
Que nos conduz ao choro e à gargalhada.
BÔNUS-VÍDEO
A importante entrevista de Mhario Lincoln com José Neres. (Uma peça histórica. Uma grande aula de literatura)
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