Redação do Facetubes c/site do CFF
Matéria republicada pelo R7, reproduz um acontecimento por demais importante, tornado público em outubro do ano passado através da página oficial do Conselho Federal de Farmácia, cujo teor versa sobre pesquisa da vacina "Calixcoca", desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) contra a dependência em crack e cocaína. Na matéria do CFF, a confirmação de que essa vacina foi a vencedora da segunda edição do "Prêmio Euro Inovação na Saúde". O estudo foi votado por profissionais de 17 países e superou outros 11 finalistas.
Diz mais a matéria que vale ser reproduzida:
"A equipe da UFMG também recebeu 500 mil euros, cerca de R$ 2,6 milhões. O prêmio é organizado pela multinacional farmacêutica Eurofarma, que atua em mais de 20 países. Atualmente não existem tratamentos registrados em agências regulatórias para essas dependências. As alternativas disponíveis são comportamentais ou usam medicamentos com função sintomática, ou seja, que ajudam a tolerar a abstinência ou diminuir a impulsividade".
Continua: "O medicamento desenvolvido na UFMG induz o sistema imune a produzir anticorpos que se ligam à cocaína na corrente sanguínea. Essa ligação transforma a droga numa molécula grande, que não passa pela barreira hematoencefálica. A proposta visa enfrentar a dependência em cocaína e seus derivados, como o caso do crack, que é uma mistura da substância com bicarbonato de sódio ou amônia. O projeto já concluiu os testes pré-clínicos e busca financiamento para avançar até a etapa com humanos".
E finaliza: "Gustavo Pires, secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e conselheiro federal de Farmácia pelo Paraná, parabeniza os pesquisadores envolvidos e destaca a importância que farmacêuticos também se envolvam em pesquisas. 'É louvável que novos medicamentos surjam para que antigos problemas possam ser reduzidos ou exterminados, que é a questão das drogas. O envolvimento ativo dos farmacêuticos na pesquisa e nas novas descobertas de medicamentos é crucial para a melhoria da saúde pública e para o avanço da medicina como um todo. Nosso papel como criadores, guardiões e educadores dos medicamentos não pode ser subestimado. Ao apoiar e incentivar essa atividade, estamos investindo no futuro da saúde e no bem-estar de todos'”.
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