Redação do Facetubes/Programa Hora Zero.
Como CS Lewis uma vez disse: “We read to know we are not alone” (“Lemos para saber que não estamos sozinhos”). Esse ato de leitura e discussão coloca o escritor em uma rede viva de ideias, referências e debates, cruciais para o desenvolvimento pleno de seu ofício. Portanto, a leitura é uma necessidade vital para qualquer bom escritor, assim como o ato de refletir e discutir o que se lê.
Isto é, bons livros têm um impacto profundo e formativo na trajetória de escritores e poetas. Eles não oferecem apenas inspiração e nutrem a imaginação, mas também fornecem uma base técnica e estilística que molda a habilidade do autor de expressar suas ideias de maneira coerente e envolvente. A influência dos grandes clássicos ou de obras contemporâneas bem escritas pode ser percebida na escolha de palavras, no ritmo poético, na construção de enredos e até mesmo na maneira como os autores abordam temas complexos.
Mas há um problema, quando alguém indica uma leitura: alguns podem entender o livro completamente diferente do entendimento da pessoa que indicou. Por isso, o livro tem essa faceta. Nem sempre agrada a gregos e troianos. Quando o jornalista e escritor Mhario Lincoln fala de suas escolhas, não quer dizer que necessariamente as mesmas podem ter a mesma importância para outrem. Assim, e por o vídeo abaixo ter poucos minutos, decidimos reproduzir aqui no texto, o que Mhario Lincoln disse, antes da indicação de suas preferências de leitura:
"O livro é interpretado de maneiras diferentes, por pessoas diferentes, ratificando a natureza subjetiva da leitura. Cada leitor traz consigo uma bagagem única de experiências, emoções, conhecimentos e opiniões que influenciam a maneira como interpreta um texto. Quero citar aqui, por exemplo, Umberto Eco , em 'Os Limites da Interpretação' , fala sobre a pluralidade de significados de um texto e sugere que uma obra literária é aberta e pode ser interpretada de muitas maneiras (...)", completa Mhario Lincoln.
Assim, cada livro tem entendimentos diferentes, porque cada pessoa lê com sua própria perspectiva. A beleza da literatura é justamente essa diversidade de interpretações, que permite que um texto permaneça relevante e instigante ao longo do tempo e através de diferentes contextos e culturas.
Mesmo com interpretações adversas, o simples fato de ler amplia o vocabulário e enriquece o repertório criativo e faz aumentar a compreensão sobre diferentes estilos, gêneros e formas de narrativa. Escritores que se dedicam à leitura conseguem, com mais facilidade, desenvolver uma voz autêntica e madura, ao mesmo tempo em que se distanciam do clichê e da repetição.
Abaixo, as indicações de Mhario Lincoln, editor-sênior desta plataforma do Facetubes (www.facetubes.com.br):
VÍDEO-BÔNUS