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É tempo de Resenhas, Amores, Saudades, Buscas, Gritos, Apelos e Poesia (01)

Hoje, a poética de Alcina Maria Silva Azevedo. (APB/São Paulo).

Mhario Lincoln
Por: Mhario Lincoln Fonte: Alcina Maria Silva Azevedo
14/10/2024 às 16h35 Atualizada em 27/01/2025 às 19h37
É tempo de Resenhas, Amores, Saudades, Buscas, Gritos, Apelos e Poesia (01)
“Expode coração”. Arte: MHL

*Mhario Lincoln

É incrível essa minha conexão com a poesia Alcina Maria Silva Azevedo. Isso porque, a espontaneidade com que ela conseguir retirar do fundo da alma suas colocações poéticas se traduz simplesmente em uma frase: " ... sou eu, nesses versos". Há uma identidade intrínseca de tal maneira que quando o leitor bate o olho no verso, já sabe: é a digital de Alcina. 


Tudo porque há nas entranhas líricas, uma expressão intensa de amor e saudade, características marcantes do romantismo. E isso ela consegue fazer de forma direta, sem escala, ou rebusquismos. Desta forma ela transmiti o que sente de forma profunda e universal, como o amor,  com saudade, porém, a felicidade; não necessariamente com revolta! Esse é, a meu ver, o denominador comum.


Neste poema que ora analiso, escrito em versos livres, sem uma métrica rígida, confere essa espontaneidade e naturalidade a que me referi no começo deste texto. Mesmo porque, ela descreve como o amor a transformou, ensinando-a a amar a si mesma, a viver melhor e a ser feliz. No caso desse poema, a saudade é apresentada não como uma marca do tempo, mas como uma espera apaixonada, uma lembrança constante do ser amado.


E como é lindo ver a intensidade desses sentimentos se evidenciando nas descrições sensoriais, como “em tua pele, quando a tocava. Estremecia em arrepios” e “o gosto ardente, do teu beijo em minha boca”. Essas imagens evocam uma conexão física e emocional profunda, típica do romantismo forte, dinâmico, excêntrico, excitante, como deve ser, em quaisquer que sejam os momentos íntimos de nossas vídas.
Parabéns pelo envio desse poema, abaixo transcrito:


COM TEU AMOR, APRENDI.
Autora: Alcina Maria Silva Azevedo

Contigo aprendi a me amar,
Contigo aprendi a viver melhor.
Contigo aprendi a ser feliz!

Não foi o tempo que deixou,
Marcas da solidão,
Mas a saudades de espera,
Vivendo desta paixão.
Nos teus braços, eu esqueçia da vida.
Gostaria que o tempo não passasse.
Em tua pele, quando a tocava.
Estremecia
 em arrepios.
Nossas almas gêmeas, 
Governavam nossos corpos,
Em energia louca.
Guardarei eternamente, o gosto ardente,
Do teu beijo em minha boca!

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Monica Puccinelli Há 6 meses Curitiba PR BR Linda sua Resenha, mestre Mhario Lincoln, que encanto sua poética, Alcina Maria, nos conta como é bom com corpo e alma.... amar!
Nauza Luza Martins Há 9 meses Brasília Alcina entende do amor em todas as suas nuances. Nunca desistiu do melhor do amor: amar e ser amada. Salve salve nobre Confreira amante da vida!
Sinval SilveiraHá 9 meses FlorianópolisPOETISA ALCINA: Tudo é possível, quando o coração se eleva em transe. O Poeta sai de cena, expulsa a razão, dando lugar às emoções. Daí por diante, somente fala o teu Poema " COM TEU AMOR APRENDI ". MRECIDOS PARABÉNS, AMIGA " Sinval.
CassiaHá 9 meses Campinas-SPA Alcina é uma maravilhosa poeta, transborda os sentimentos em palavras que nos comovem, ela foi a principal motivadora e a que me encorajou a escrever poesias, mulher guerreira de uma força e sensibilidade inigualável, que ela continue a nos motivar e a nos incentivar com seu maravilhoso e memorável legado. Parabéns Alcina
Macabeu DantasHá 9 meses ValinhosViva Alcina.
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