Mhario Lincoln
Será que seriamos capazes de amar de forma simples, sem complicações, nem brigas, nem ciúmes? Será que o amor, em sua essência mais pura e despojada, implica numa conexão óbvia, livre de conceitos e complicações que frequentemente permeiam as relações humanas?
Diversos poetas exploraram essa temática, buscando retratar o sentimento amoroso em sua forma mais elementar e sincera. Um exemplo notável é o poeta brasileiro Mário Quintana, cujo estilo literário se caracteriza pela simplicidade e profundidade. Em seu poema "Bilhete", Quintana expressa o desejo de um amor discreto e autêntico:
"Se tu me ama, ama-me baixinho"
Nestes versos, o poeta clama por um amor tranquilo, que não necessita de previsões extravagantes ou alarmes públicos. A simplicidade aqui é exaltada como a forma mais pura de amor, valorizando a intimidade e a delicadeza dos sentimentos compartilhados entre os amantes.
Desta forma, acredito eu, a paixão simples é apresentada poeticamente como uma experiência possível e divertida. Ela existe na medida em que os indivíduos se proporcionam a vivenciar o amor de maneira autêntica, desprovida de expectativas irreais e pressões externas. Ao despir o amor de suas camadas superficiais, resta a essência do sentimento, que é uma conexão óbvia entre duas pessoas.
Foi pensando assim que escrevi essa música que apresento agora. ouçam. será muito bom ter todos como ouvintes. Obrigado.
Registro: AMAR/Sombrás
AMOR, SIMPLES ASSIM!
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