O poeta e professor de Língua Portuguesa da rede estadual de ensino, Paulo Rodrigues dos Santos Filho, foi premiado mais uma vez no Concurso Internacional de Literatura da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro. Ele leciona no Centro de Ensino Francisco das Chagas Vasconcelos, em Pindaré-Mirim. Foi Gestor Regional de Educação de Santa Inês, desenvolvendo importantes projetos de leitura do texto contemporâneo, nas escolas da rede estadual.
Paulo Rodrigues é um dos mais atuantes poetas do Maranhão, na atualidade. Ganhou o primeiro lugar no Prêmio Marcus Vinícius Quiroga da UBE-RJ, com um livro inédito, cujo o título é “MOINHOS”. Salgado Maranhão, Ferreira Gullar, Nauro Machado, Luiza Cantanhêde e outros grandes poetas maranhenses já o conquistaram também.
Ele venceu pela primeira vez o Prêmio Álvares de Azevedo da UBE-RJ, em 2019, com o livro Uma Interpretação para São Gregório. Fez uma fala emocionante na cerimônia, que foi realizada na Academia Brasileira de Letras.
“Fiquei muito feliz em ganhar novamente o Concurso Internacional de Literatura da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro (em 2025), porque é uma das mais antigas confrarias do Brasil. E de fato, é uma premiação muito charmosa. A cerimonia é na Academia Brasileira de Letras e o vencedor da categoria poesia faz o discurso representado todos os contemplados. É uma felicidade representar o Maranhão, num prêmio que recebe inscrição de todos os países que falam a Língua Portuguesa”, comentou o poeta.
Natural de Caxias, no entanto, é cidadão de Santa Inês. Paulo é professor da rede estadual desde o ano de 2006. Membro efetivo da Academia Poética Brasileira e da Academia Caxiense de Letras, é muito dedicado, por isso desenvolve muitos projetos envolvendo a literatura contemporânea brasileira, tais como o Poesia em Movimento, que leva a poesia maranhense contemporânea para as escolas públicas do Vale do Pindaré.
Tudo começa na escola
O professor Paulo Rodrigues conta que o educador Pedro Filho o influenciou muito para a leitura e escrita do texto literário. Afirma que era um mestre genial, que capturava os sonhos e desejos dos educandos através da leitura de Camões, Drummond, Castro Alves, Gonçalves Dias e outros.
“Eu só tenho uma ambição, na vida. Quero escrever melhor, com mais verdade, representando as tragédias humanas. Como dissera o Octavio Paz: 'A palavra é o próprio homem. Somos feitos de palavras'. As palavras - a palavra poética - é o nosso testemunho, no mundo, portanto a poesia é fundamental”, acrescentou Paulo Rodrigues.