*Orquídea Santos, da editoria de cultura da Plataforma Nacional do Facetubes.
As marchinhas de Carnaval surgiram no Brasil no início do século XX, consolidando-se como o principal gênero musical da folia até meados dos anos 1960. Com um ritmo contagiante e letras carregadas de humor e ironia, elas rapidamente conquistaram o público, tornando-se trilha sonora obrigatória da festa mais popular do país.
A primeira marchinha de sucesso foi "Ó Abre Alas", composta por Chiquinha Gonzaga em 1899, um marco na história da música carnavalesca brasileira.
Nos anos seguintes, o gênero se popularizou ainda mais com nomes como Lamartine Babo, Braguinha e João de Barro, que criaram canções icônicas, como "O Teu Cabelo Não Nega" e "Allah-lá-ô". Intérpretes como Carmen Miranda, Emilinha Borba e Francisco Alves se destacaram ao dar voz a essas composições, garantindo que as marchinhas fossem não apenas ouvidas, mas também amplamente celebradas nos salões e blocos de rua.
Mantendo essa tradição, os compositores Chiquinho França e Mhario Lincoln lançam neste Carnaval de 2025 a marchinha "A Fila Anda...", que promete sacudir a festa no Nordeste e em parte do Sul do país. A música, aborda com irreverência o impacto das redes sociais nos relacionamentos modernos.
"Isso já deu até separação", brinca Mhario Lincoln, autor da letra, destacando como o vício no celular tem gerado discussões e até rompimentos entre casais. Inspirados por esse fenômeno contemporâneo, os compositores decidiram abordar o tema de forma leve e divertida, resgatando o espírito das antigas marchinhas. A interpretação fica por conta de GIZI, a Poderosa, uma das vozes mais respeitadas do país, garantindo uma entrega vibrante e cheia de energia.
O desafio agora é do público: se gostar, basta compartilhar e dar o play na canção, ajudando a espalhar essa nova aposta do Carnaval 2025. Como diz Chiquinho França, produtor musical da canção: "Eu sei que você vai gostar. Vai, clica aí e ouça".
VÍDEO-BONUS
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