
Editoria-Geral do Facetubes c/ editorias especializadas.
Alok transformou o Tomorrowland Brasil em uma ópera de luz, som e emoção. Mais do que um DJ, ele se afirmou como um verdadeiro arquiteto da experiência sensorial. Em uma fusão de tecnologia e arte visual, o brasileiro conduziu um espetáculo sem precedentes — mais de mil drones em perfeita sincronia com fogos, lasers e imagens flutuantes que desenhavam no céu o rosto robótico do festival, a flor-símbolo da edição LIFE e o lema “Rave the World”. O público vibrou diante de uma coreografia celeste que dissolveu fronteiras entre música eletrônica e performance digital.
O show de Alok não foi apenas o encerramento do festival, mas o anúncio de uma nova era estética na música ao vivo. A cada batida, os drones respondiam como pinceladas de luz, compondo uma narrativa que unia humanidade e tecnologia em harmonia rara. Ao superar seu próprio recorde de 2024 e reconfigurar o espetáculo eletrônico como arte total, Alok reafirma o Brasil no epicentro da inovação sonora mundial — um gesto poético e futurista, digno de quem compreende que a verdadeira música também se escreve no céu.
DROPS
Maria Luiza Jobim, filha de Tom Jobim, revela que ficou seis anos sem tocar nenhuma canção do pai para se desvincular e buscar sua identidade artística. Agora lança álbum “Rosa no Céu”, que refere-se ao legado em diálogo com sua própria voz musical.
No estande da Nielsen na Feira do Livro de Frankfurt, o Brasil ganhou destaque com dados de vendas e expansão de mercado editorial nacional. A executiva Hazel Kenyon disse que “O Brasil está com tudo!” como slogan da participação. A performance nacional no evento reforça parcerias internacionais promissoras.
O Loba Festival confirma presenças como Aline Bei, Lília Guerra e Amara Moira para sua 2ª edição, com painéis, rodas e vivências culturais. O intuito é dar visibilidade a vozes literárias femininas emergentes no cenário nacional. O evento promete diálogo entre editoras, autoras e público jovem.
No estande de notícias culturais do Quatro Cinco Um, “leituras cantadas e poemas da floresta” encerram a programação infantil da Feira do Livro. A proposta une música, poesia e contação de histórias, fortalecendo pontes entre arte literária e expressão sonora para crianças.
A literatura andina — do Peru, Bolívia e Equador — ganha visibilidade no Congresso Internacional da Língua Espanhola em Arequipa. Autores como Liliana Colanzi mesclam mitos ancestrais e ficção contemporânea para reescrever narrativas culturais.
A escritora Ledicia Costas afirma, na Feira do Livro de Frankfurt, que é possível escrever sobre a morte para crianças, com delicadeza e humor. Sua obra “Escarlatina, la cocinera cadáver” rompe tabus e abre discussão literária sensível sobre temas universais.
Na Feira do Livro de Frankfurt, a escritora galega Ledicia Costas reafirmou o poder da literatura infantil em dialogar com temas considerados intransponíveis. Para ela, até a morte pode ser narrada às crianças — desde que com delicadeza e humor, ferramentas que transformam o indizível em aprendizado poético. Autora de Escarlatina, a cozinheira de cadáveres, Costas utiliza o insólito como ponte entre o medo e a curiosidade, conduzindo os pequenos leitores a um território de compreensão simbólica.
A escritora recordou sua infância na Galícia, onde a morte fazia parte do cotidiano — “meu avô me levava ao cemitério para trocar flores”, disse. Essa naturalidade, hoje perdida, inspira sua escrita, que busca restituir o sentido de pertencimento diante do fim. O olhar de Costas revela que educar a sensibilidade é também libertar a infância do silêncio: transformar o tabu em imaginação, e a dor em narrativa.
******
DIRETAS&POLÍTICAS&SOCIAIS
1 - Comissão aprova projeto para permitir vacinação sem documentos de identificação
2 - STF tem 2 votos para manter desativado sistema de controle de bebidas
UM ROLÊ PELOS JORNAIS
Folha de S.Paulo — “As 100 obras que não podem faltar”
A Folha convidou cem personalidades — escritores, intelectuais, críticos e leitores — para indicar dez livros que consideram indispensáveis em qualquer biblioteca essencial. A lista resultante é caleidoscópica, cruzando clássicos e contemporâneos, autores nacionais e estrangeiros, em diálogo cruzado entre tradição literária e renovação estética. A iniciativa estimula um debate rico sobre o cânone literário no Brasil: quem decide, e com que critérios?
Aqui estão os dois primeiros livros da lista destacada pela Folha (apuração repercutida pelo PublishNews):
Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves — 1º lugar.
Torto arado, de Itamar Vieira Junior — 2º lugar.
A IMORTAL YOKO ONO
A exposição “Yoko Ono: Music of the Mind”, inaugurada com prévias exclusivas para membros no Museum of Contemporary Art Chicago, reafirma o papel da artista como uma das vozes mais provocativas da arte conceitual contemporânea. A mostra, que abre oficialmente neste sábado (18/10), convida o público a mergulhar em uma experiência sensorial que combina som, performance, vídeo e instalação — uma imersão no pensamento poético e político de Yoko, que há décadas desafia as fronteiras entre arte e vida.
A curadoria destaca a dimensão meditativa e ativista da obra da artista japonesa, que explora o silêncio, o corpo e o gesto como instrumentos de transformação social. Em tempos de ruído digital e fragmentação emocional, “Music of the Mind” surge como um convite à escuta interior e ao reencontro com o essencial — uma exposição que, como a própria Yoko Ono, ultrapassa o objeto artístico para tocar a consciência coletiva.
Mín. 13° Máx. 18°