
RELATÓRIO 21 ANOS NOS STATES
*Fátima Melo, direto para a Plataforma Nacional do Facetubes
Começando este ano pelo final do ano passado, quero me desculpar pela confusão ao citar erroneamente no Relatório de Outubro/2024, meus 21 anos nos States.
Cheguei na América em Outubro/2004, portanto, só agora completei essa maioridade. Já, a idade cronológica, entrei em Janeiro deste ano para os 7.1.
Erro de cálculo ou coisa de velho? Deixa pra lá.
Os feriados de Halloween em Outubro e do Thanksgiving, em Novembro/2024, passei em casa, relaxando, principalmente os pés que insistem em doer. Como sabem, sou quase robótica com titânio nos dois joelhos, o que dificulta a circulação para os pés.
Seria coisa de velho também? Deixa pra lá.
O importante é que estou na ativa, me exercitando na Academia e me divertindo bastante.
Já vivi mais do que tenho a viver, portanto, dane-se a tristeza e que fique bem longe de mim.
E não me falem em fazer crochê, varrer calçada, reclamar de tudo e ficar gemendo pela casa. Estou fora desse marasmo. Preciso de inspiração para viver e não de lamúrias.
O Natal passado bem como meu aniversário em Janeiro, passei com a família no Brasil. Tudo de bom.
Em Março, já de volta, não poderia deixar de ir nas comemorações do São Patrício, uma festa tradicional dos Irlandeses, regada a muita comida, bebida e música típica, onde todos se vestem de verde, a cor tradicional da festa. No Piano Bar, fiz a minha parte.
Em Abril, viajei com a patroa que caiu do céu para Park City em Utah, dessa vez no início da Primavera, tendo escapado da neve e quando pude ver pela primeira vez a cor do asfalto das ruas e das estradas, antes cobertos de neve.
A cara de felicidade estampada no meu rosto era notória.
Ainda em Março, minha mãezinha de 93 anos, foi morar em Santos com a minha irmã. O idoso às vezes incomoda algumas pessoas e ela estava sendo um fardo para o marido que decidiu morar com o filho.
Foi um processo dolorido mas que valeu a pena pois hoje ela está feliz, cercada de carinho e atenção e esqueceu completamente a vida triste que estava levando em São Luís.
Devido essa mudança, doravante preciso conciliar minhas idas ao Brasil entre São Luís e São Paulo, optando por ficar mais tempo com minha mãe.
Agora vamos falar dos descendentes.
Em Abril, meu neto, hoje com 23 anos, defendeu na Universidade Federal do Maranhão sua monografia do curso de Administração de Empresas sendo agraciado com a nota 9. Logo em seguida, decidiu seguir os passos da avó e veio morar na América. Pensem numa avó realizada.
Caducar os netos é também coisa de velho? Deixa pra lá.
Em Maio, não poderia deixar de ir a Napa, a região dos vinhos da Califórnia, para o famoso Bottle Rock Festival.
Dos três dias do evento, escolhi o Sábado para ver o Justin Timberlake arrasando no palco. Vi também uma famosa Banda de Reggae da Califórnia chamada Rebelution, afinal de contas nasci em São Luís, considerada a Jamaica Brasileira.
Um dia inteiro nesse Festival foi o suficiente para acalmar o estresse da vida agitada que levo aqui. Valeu mesmo.
Ainda no Verão Caliente, ganhei várias folgas do trabalho, oportunidade em que consegui um tempo para me organizar e fazer alguns extras pois as despesas são grandes quando se vive por conta própria.
Nesse período, em Agosto, meu neto veio me visitar e fomos curtir Las Vegas, com direito ao show fantástico do cantor Bruno Mars e um tour pelo Grand Canyon, aquela maravilha de deserto no Arizona que revela milhões de anos de história geológica.
Atravessamos a Skywalk, um ponte de vidro sobre os precipícios do Grand Canyon que chegam a 1,6 Km de profundidade.
Como adoro emoções fortes, principalmente nas alturas, saí de lá realizada.
A música tem o poder de me acalmar e, de Julho a Setembro, acontecem os Festivais de Verão em San Francisco. Se pudesse, iria em todos eles mas às vezes o trabalho não permite. Mesmo assim, não deixei de ir no San Francisco Jazz Festival que acontece todos os anos numa rua da cidade.
Fui também no Show da diva Diana Ross que continua, após os 80 anos, em plena forma, linda e com a mesma voz de menina. Ela se apresentou em um famoso Festival que acontece anualmente dentro de um Parque Florestal da cidade.
Os ingressos foram de graça, com número limitado por questão de preservação ambiental do Parque e foram concedidos mediante sorteio.
Infelizmente não fui sorteada. Desesperada, escrevi uma carta dramática para os administradores do evento, quase implorando pelos ingressos. Eles, compadecidos, me agraciaram com três ingressos.
Quando se quer, se consegue.
E, para finalizar a temporada musical de verão, este mês fui ao show da cantora Inglesa Dua Lipa que arrasou no seu estilo pop e disco. A mixagem que ela fez, em ritmo de discoteca, com o cantor Elton John, no final de 2021, ficou o máximo. Quem nunca ouviu, procure no Google.
Finalmente, encerrando com chave de ouro meus 21 anos nos States, fui este mês de Outubro com a patroa e o filho de 7 anos para Hollywood em Los Angeles pois ele queria conhecer o Universal Studios, um paraíso do cinema, Tv e super heróis.
Lá, fizemos passeios simulados como se estivéssemos dentro dos filmes famosos juntamente com os personagens. Uma verdadeira obra de tecnologia avançada.
De volta ao trabalho, já estou me preparando para a próxima viagem ao Brasil no final do ano, que contarei no próximo Relatório, se viva estiver.
Medo da morte é também coisa de velho? Deixa pra lá.
Fui.
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