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DIA DO PROFESSOR: eis um dia magnífico para todos nós

Mhario Lincoln
Por: Mhario Lincoln
15/10/2024 às 10h10

ANTONIO GUIMARÃES DE OLIVEIRA. DATA: 15.10.2024. SÃO LUÍS-MA

 

Fico, às vezes pensando: o que seria de nós se não existisse o professor (a)? 
É interessante deixar bem claro, ou melhor, lembrar aos esquecidos: todos os professores um dia foram alunos. 


Ser professor, portanto, continua sendo uma profissão atrativa, pois contínua aprendendo... Na verdade, o professor nada mais é do que um aluno com um pouco mais de experiência, seja para transmitir palavras, cálculos ou mesmo simples conhecimentos. 


Recordo-me que também fui aluno e na minha adolescência, ainda no povoado Lago Limpo, onde nasci, minha avó materna, a poetisa Laura Oliveira Guimarães foi a minha primeira professora. 


Em seguida, já morando em Bacabal, tive a honra de ser aluno da professora Gertrudes. Tinha delicadeza, educação e, como ninguém, transmitia o conhecimento necessário para aquela faixa etária... 


Não posso esquecer também da professora Raimundinha do sr. Batista. Tinha uma régua adequada para os preguiçosos, desatentos e criaturinhas traquinas; a professora Rivalda era muito religiosa. Aprendi a tabuada com o incentivo da sua rigidez. Por ser muito próxima à igreja católica, sobretudo aos religiosos, sempre havia as rezas (antes e depois das aulas); a professora Risete era uma incansável. Tinha uma máxima repetitiva: adiante! Adiante! E assim, sucessivamente...


Durante minha vida de aluno criança e adolescente, tive a honra de conviver com alguns padres alemães professores. Foram eles: Frei Solano e seu Corte de cabelo, estilo militar alemão; Frei Eraldo e seu medo crônico do "ecoar" dos foguetes - talvez lembranças da segunda guerra mundial; irmã Berta com seus olhos da cor de anil. Usava discretamente uma pistola “mauser" sempre dentro da batina. Andava sempre acompanhada por sua cadela (não lembro agora o nome). Talvez não caberia aqui essa recordação, mas veio a minha mente: o animal (puro sangue), por infelicidade e instinto, cruzou com um vira lata (brasileiro). Este foi executado como um judeu... 
Mas voltemos a outras melhores memórias:  o Frei Eriberto e sua gentileza. Foi o primeiro padre alemão que olhei jogando futebol, no então campo Antônio Mereco -  o Merecão. 


Já na capital maranhense, deparei-me com professores e professoras em colégios diversos: o alfaiate Mister, lecionava na própria casa. Professor austero para com todos. Tinha o infeliz habito de beber - era alcoólatra; as irmãs Valois, todas educadas e tinham prazer em ensinar; Hemetério era o professor de língua portuguesa. Sua dicção era perfeita ao conjugar os verbos...
No Instituto Zoé Cerveira, tínhamos a rígida professora  e diretora Liduína, que costumava  falar quando estávamos perfilados para cantar o hino nacional e o maranhense: "a ética é a alma do caráter, a moral é  o fundamento da sociedade, sem ética, o progresso não é nada mais que a ruína da humanidade", e ao completar afirmava "eu cursei a Escola Superior de Guerra", saindo em seguida para secretaria  do rígido colégio, sempre acompanhado pela gentil professora  Zezé. Foi um tempo bom da minha juventude. Com certeza, muitos outros existiram, mas não me vêm à mente no presente momento.


No ensino médio, nomes marcantes para todas as gerações: professor Kleber, até hoje meu amigo. Conhecedor profundo de nossa língua pátria; Fernando Novaes, e suas marcantes frases. Recitava, durante suas aulas, como ninguém, os versos de Gonçalves Dias. É também, muito meu amigo; o professor de física Joaquim Severiano dos Reis - o Bizu. Os professores Nonato (Matemática), Carlos, Lourdes, Joan Botelho (in memoriam), Eneida, Nilson Arruda, Célio Sardinha, Afrânio, irmãs Nascimento, Elda Borges, Teixeira, Zé Maria, Vieira, Manga, Angélica, Batista, Evangelista, Newton (In Memoriam),  Gilson (In Memoriam), ( Edomir Martins de Oliveira (In memoriam), Pimentel, Evilásio (In memoriam), Carlos Alberto Lima Coelho, Bentivi, Hilmar Ortegal, Sansão Ortegal, Talvane, Ivar, Furtado (In Memoriam), Trovão, Oto, Afonso, Pintinho, Carvalho, Eudes, Galvão, Voltaire, Azevedo, Inaldo Garros, Chaves, Ivis, Jadiel, Orlando, Zefinha Bentivi, e outros. 
Tínhamos na praça Deodoro, uma espécie de "paralelo", pois era o local de desembarque e embarque para os ônibus. As alunas dos colégios Rosa Castro, Liceu Maranhense, Maristas, e outros eram as atrações. Tempo  bom e repleto de saudades.
No desenrolar do ensino médio, chega a fase da "boemia",  do namoro e os primeiros  livros, Foi nesse período que descobri o que queria ser. Eu queria ser historiador e escritor. Graças a Deus e a esses professores, consegui ser o que sou... Sou professor e escritor de obras diversas, espalhadas pelo mundo.


Inúmeros livros publicados: O Algodão no Mearim, O Parto da Insônia, O Arquivista Acidental, A Fuga do Perfume, Estação Ecológica “Sitio do Rangedor”: uma proposta Educacional, São Luís:  Memória e Tempo, São Luís em Cartões Postais e Álbuns de Lembranças, Pregoeiros & Casarões, Becos & Telhados, Pêndulos & Fiéis, Adagas & Punhais. 


Coautor dos livros: HERANÇA LITERÁRIA, REPÚBLICA DOS TEXTOS, UM TRIBUTO A TOM JOBIM, NAS NUVENS, 500 ANOS DO NASCIMENTO DO PRÍNCIPE DOS POETAS – CAMÕES, QUE SEJA INFINITA ENQUANTO DURE... (UMA HOMENAGEM AO POETA VINÍCIUS DE MORAES),122 POETAS - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, GUERREIRAS LITERÁRIAS, CANGAÇO EM PERSPECTIVA (O SERTÃO EM LUTAS), SERTÃO DE BRAVOS, OS PATRONOS DA ACADEMIA MAÇÔNICA MARANHENSE DE LETRAS. 
Autor de inúmeros artigos nos jornais Tribuna do Nordeste, Jornal Pequeno, Folha do Maranhão e Gazeta do Povo, O Imparcial, Estado do Maranhão. Integro vários sodalícios, entres eles Academia Poética Brasileira - APB (primeira academia internacional virtual do país com TV, rádio e jornal integrados), uma Academia com grandes nomes nacionais e internacionais. Academia Brasileira de Estudos do Sertão Nordestino – ABRAES, Academia Nacional de Maçons Imortais, Academia Maranhense Maçônica de Letras, Academia de Letras e Artes Maçônicas. Faço parte da AMEI - Associação Maranhense de Escritores Independentes, associação que surgiu da vontade de vários escritores. Ocupo a cadeira nº 09 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão - IHGM.


Temos ainda excelentes professores: Antônia Mota, Ana Cláudia, José Neres, Jorge Paz, Dilercy, Renato, Assir, Abiocir, Manuel Carlos, Lourdes, Sônia Sampaio, Ana Célia, Manoel, Gabriela, Fernando César, Marcos Saldanha, Vera Jansen, Marta Batista, Linda, José Augusto, Mary Angélica, Inaldo Lisboa, Helidarcy, Alan Pacheco, Manoel, Joseilton, Telma Bonifácio, Washington, Diogo Gualhardo, Bergman, Antônio Oliveira, Hildete Katya, Consolação, Jorge Milton, Giniomar, Jesus Neves, Gracinete, Jorge Henrique, João Vilar, Hilsony, Milena Galdez, Ana Lívia, Euges Lima, e outros. Mediante tudo que desenvolvi como professor/escritor, ergo uma taça do mais nobre vinho e saúdo com um brinde a vida de professor e escritor. 

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Joel GuimaraesHá 7 meses Sao LuisMuito bom texto!
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