Publicado no site "Campo Grande News", em matéria assinada por Mário Sérgio Lorenzetto, alguns argumentos sobre Mata Hari
Original de: Campo Grande News
O que nos contaram. Mata Hari (1876-1917), nascida como Margaretha Geertruida Zeller, virou o ícone da espionagem feminina. A essa holandesa de família com bom patrimônio, acusaram de trair soldados franceses em prol dos alemães na Primeira Guerra Mundial. Depois de ser julgada por passar informações secretas do governo francês ao alemão, Mata Hari foi condenada à morte em julho de 1917. Em 15 de outubro desse ano, um pelotão de fuzilamento acabou com sua vida. "Parbleau!, Esta dama sabe morrer" , contam que exclamou um dos soldados do pelotão.
O que realmente aconteceu. Não há nenhum documento que confirme que Mata Hari foi espiã. Sua execução pouco ou nada teve a ver com sua atividade como espiã. Em realidade, acabou sendo um bode expiatório.
A estratégia do alto comando das tropas francesas virou um autêntico desastre que teve como consequência milhares de mortes nas trincheiras. Para desviar a atenção da responsabilidade desse comando e ludibriar a atenção da população, acusaram Mata Hari de ser a única culpada dos catastróficos acontecimentos. A única "culpa" que poderiam acusar Mata Hari é de ter-se enamorado de Vadim Maslov, um oficial do exército russo. Quando esse foi ferido, Mata Hari quis reunir-se a ele na Rússia e, para isso, necessitava de um visto. Para consegui-lo, teve de informar a Karl Kraemer, Cônsul alemão em Amsterdam, dos movimentos do exercito francês. Não era uma informação nem mesmo sigilosa. Foi aí que a tacharam como espiã, quando só o fez por amor. Todas as acusações que lançaram sobre ela eram imprecisas e não mencionava nenhum secreto que fora transmitido ao inimigo.
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Nota da Redação: Fica o texto para reflexão.
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