Edomir Martins de Oliveira, professor, escritor e pesquisador.
Como Vice-Presidente Executivo Nacional da gloriosa Academia Poética Brasileira (APB), é com grande honra que escrevo sobre a evolução desta instituição. A APB, com suas características únicas, tem se destacado como uma academia virtual, promovendo a inclusão literária de todos os seus membros na fantástica Plataforma do Facetubes (www.facetubes.com.br). Esse espaço tem sido um grande espelho para mostrar ao Mundo a importância das obras produzidas pelos nossos membros.
Nestes 8 anos de fundação da Entidade, quero parabenizar todos os membros pela confiança e pela maneira honesta, realista e sábia como vêm se comportando. A APB existe para todos os membros e com eles, esse laço inquebrável que sustenta a credibilidade do nosso Sodalício, diante de muitos sacrifícios que foram superados ao longo dos anos.
As academias literárias, tanto no Brasil quanto no exterior, são fundamentais para a promoção da literatura e do pensamento crítico.
Nas comemorações dos 83 anos da Academia Acreana de Letras, seu presidente, em discurso, disse: "As Academias devem espelhar a alma, retratar o espírito, expressar a gênese e as potencialidades de um povo. Guardiãs zelosas da língua, o maior patrimônio nacional, as Academias de Letras corrigem desvios, depuram o idioma e preservam a sua integridade expressional. Nada distingue mais um povo do outro que sua literatura".
Aproveitando essas sábias palavras do confrade acreano, acima, insisto em dizer que uma Academia de Letras, longe de ser um mero fim em si mesma, é o veículo pelo qual os acadêmicos buscam a imortalidade de suas obras literárias. Por isso, a APB tem o dever sagrado de preservar o legado de cada membro, mas sua missão vai além: "buscar divulgar e eternizar as obras, através do nome de cada personagem, elevando-o à galeria dos imortais", como afirmou o presidente, poeta Mhario Lincoln quando apresentou a proposta, em reunião da Executiva no ano passado, dos primeiros membros cederem seus próprios nomes à Cadeira em que sentam, sendo, por conseguinte, seus Paraninfos imortais.
Embora o homem seja mortal, seu valioso patrimônio artístico e literário, em sua respectiva área, resiste ao tempo, ecoando de geração em geração. Certa vez, Rui Barbosa disse em discursos na Academia Brasileira de Letras: "Não é o homem o mortal, mas sim, suas obras, relicários de imortalidade". Assim, a APB é a guardiã da eternidade literária, um farol que ilumina o caminho para a imortalidade através da palavra escrita.
Parabéns, enfim, a todos os membros da APB por esses 8 anos de dedicação, trabalho e amor à literatura. Que possamos continuar a crescer juntos, sempre valorizando a importância de nossas obras e a contribuição de cada membro para a nossa gloriosa academia.
Abaixo, os membros que integram a SALA FLOR BELA ESPANCA.