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A homenagem da Academia Poética Brasileira às Mães. Texto de Edomir Martins de Oliveira.

Do Livro: “A PAZ NA LINHA DA VIDA" , de Edomir Martins de Oliveira, Vice-Presidente Nacional da ACADEMIA POÉTICA BRASILEIRA – APB

Mhario Lincoln
Por: Mhario Lincoln Fonte: Edomir Martins de Oliveira
12/05/2024 às 11h12 Atualizada em 12/05/2024 às 21h18
A homenagem da Academia Poética Brasileira às Mães. Texto de Edomir Martins de Oliveira.
Professor Edomir Martins de Oliveira

ACADEMIA POETICA BRASILEIRA HOMENAGEIA AS MÃES”

Professor Edomir Martins de Oliveira

 

Após a publicação da “República do Texto”, organizado pela Escritora e Poeta Nauza Luza Martins, do quadro da APB, o nosso Presidente, Jornalista e imortal Mhario Lincoln, Embaixador Universal da Paz, tem recebido inúmeros pedidos para publicar uma segunda edição, pois a primeira esgotou-se poucos dias depois de entregue ao público leitor, amante das letras. 

 

Já teríamos feito com muito prazer essa nova edição, não fossem as publicações de custo tão elevado. Vale a pena, então, dizer aos nossos leitores quão necessários se faz lembrar às autoridades, quão bom se elas dessem mais atenção a essa publicação e divulgação para que tivéssemos um país culturalmente mais rico.  

 

Quem se dedicou a leitura da “República do Texto”, sem dúvida alguma, saiu mais rico de conteúdo literário quão valorosos foram os poetas que expuseram seus textos.  

 

Rapidamente sentimos, nós que fazemos com muita honra parte do quadro da APB, quão bom é pertencer a essa Academia. Cada leitura é mais um coração leve.

 

Através da sua leitura, sentimo-nos como a caminho do Parnaso, em harmonia com os deuses que escreveram os textos e por isso passaram a ser imortais; e nós, os mortais, então, sob proteção e inspiração divina contribuímos com a nossa poética, para o bem-estar social.  

 

Por aqui, na planície dos mortais, nós nos transportamos para acompanhar a Cinderela que aos cuidados de sua fada protetora tinha que voltar para casa ao soar da meia noite, e na pressa para cumprir o horário perdeu um sapatinho, e só assim fez sua própria felicidade e do príncipe que o encontrou. 

 

Nossos leitores têm também feito a sua felicidade quando encontraram a “República do Texto”, e dele fizeram excelente leitura segundo seus próprios depoimentos. 

         

Por outro lado, como estamos  hoje comemorando mais um “Dia das Mães”, seria um bom presente para acalentar o coração de nossas mães, que não tenho a menor sombra de dúvidas ficariam muito felizes ao lerem “A República do Texto”. Assim, convido-os a acompanhar a leitura do poema que segue, do inesquecível autor italiano Giuseppe Guiarone vez que as noivas da “República do Texto” chegaram e arrebataram os noivos muito cedo.

POEMA, A MÃE - A ARTISTA DO AMOR
Giuseppe Guiarone

Mãe! Eu volto a te ver na antiga sala,
Onde uma noite te deixei sem fala,
Dizendo, adeus como quem vai morrer!
E me viste sumir pela neblina,
Por que a sina das mães é esta sina:
Amar, Cuidar, Criar, depois perder!
Perder o filho é como achar a morte!
Perder o filho, quando grande e forte,
Já podia ampará-la e compensá-la.
Mas neste instante, uma mulher bonita,
Sorrindo o rouba...
E a velha mãe aflita.
Ainda se volta para abençoá-la.
Assim parti e me abençoaste.
Fui esquecer o bem que me ensinaste.
Fui para o mundo me deseducar...
E tu ficaste, num silêncio frio,
Olhando o leito que eu deixei vazio,
Cantando uma cantiga de ninar!
Hoje eu volto coberto de poeira.
E te encontro quietinha na cadeira.
A cabeça pendida sobre o peito.
Quero beijar-te a fronte e não me atrevo!
Quero acordar-te, mas não sei se devo!
Não sinto que me cabe este direito!
Eu te esqueci, as mães são esquecidas!
Vivi a vida, vivi muitas vidas.
E só agora, quando chego ao fim,
Traído pela última esperança;
E só agora quando a dor me enlaça,
Lembro que nunca se esqueceu de mim!
Não! Eu devo voltar, ser esquecido, mas...
Que foi?
De repente ouço um ruído, a cadeira rangeu!
É tarde agora!...
Minha mãe se levanta, abrindo os braços!
E me envolve num milhão de abraços,
Rendendo graças, diz: Meu filho. E chora...
E chora e treme, como  fala e ri!
E parece que Deus entrou aqui,
Em vez dos últimos condenados!
E seu pranto rolando em minha face.
Quase é como se o céu me perdoasse,
E me limpasse de todo o pecado!
Mãe! Nos teus braços eu me transfiguro!
Lembro que fui criança, que fui puro!
Sim tenho mãe e esta ventura é tanta.
Que eu compreendo o que significa:
O filho é pobre, mas a mãe é rica!
O filho é homem, mas a mãe é santa!
Santa que eu fiz envelhecer sofrendo.
Mas que beijas como agradecendo toda
Dor que por mim te foi causada!
Dos mundos onde andei nada te trouxe!
Mas tu me olhas num olhar tão doce.
Que nada tendo não te falta nada!...
O dia da mãe é o dia da bondade.
Maior que todo o mal da humanidade,
Purificado num amor profundo!
Por mais que o homem seja um ser mesquinho,
Enquanto a mãe cantar junto a um bercinho,
Cantará a esperança para o mundo!...

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Maria ElizaHá 8 meses Vitória/ESObrigada por compartilhar este belíssimo poema, que homenagea todas as mãe! Nosso coração fica alegremente aquecido pelo emocionante texto!
JuniorHá 8 meses Vitória ES Caro Prof. Edomir, muito obrigado por nos brindar com tão belo texto. A escolha da poesia do italiano Guiarone foi perfeita homenagem às mães e demonstra que cultura e sensibilidade são atributos que o senhor possui com abundância.
Maria Clara FgueiredoHá 8 meses Sa luis MA Uma linda homenagem às mães!! Parabénss
Fernanda Há 8 meses Sao luis Uma felicidade enorme encontrar mais um texto singelo do querido Edomir. Parabéns!E o poema profundo.Abraço.
Maria Zélia Leite OliveiraHá 8 meses São José de RibamarEstou deveras extasiada com a belíssima crônica do Insigne professor, escritor e poeta Edomir de Oliveira.Ressalta o eterno amor da mãe pelo filho,nesta importante data em que se celebra O Dia das Mães! Somente tendo sido filho tão amoroso e dedicado pode nos trazer tão linda oração! Parabéns ,obrigada!
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