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A poesia tsunâmica do poeta acadêmico APB, Francisco Baia, seccional MA

Como ensinou Albert Camus que convido para a mesma mesa: “No meio do inverno, finalmente aprendi que havia em mim um verão invencível”. MHL

Mhario Lincoln
Por: Mhario Lincoln Fonte: Francisco Baia
14/06/2024 às 09h43
A poesia tsunâmica do poeta acadêmico APB, Francisco Baia, seccional MA
Arte: MHLai

Resenhas de MHL

 

A poesia “Hoje” de Francisco Baia é uma ode à vida, à liberdade e ao amor. O poeta expressa um desejo de se perder na beleza da poesia, de se embriagar com as palavras e as emoções que elas evocam. Ele anseia por experiências autênticas, por histórias contadas em cordéis, por sonhos de amor e paz. Como disse Friedrich Nietzsche, “Sem música, a vida seria um erro”. Neste caso, sem poesia, a vida do poeta seria incompleta.

É incrível a textura lírica do poeta Francisco que expressa um desejo de mudança, de liberdade das amarras que o prendem, ansiando por um mundo onde a felicidade do povo seja suficiente para desatar as correntes da opressão. Aqui, há similitude com as palavras de Jean-Jacques Rousseau: “O homem nasce livre, mas em todos os lugares está acorrentado”.

Destarte, o poeta expressa um desejo de hibernar na era do homem, de acordar no ciclo da mudança. Ele anseia por um mundo onde o homem e a criança sejam um só, onde a inocência e a sabedoria coexistam. Como Sócrates disse: “A única verdadeira sabedoria está em saber que você não sabe nada”.

Finalmente,e aí o fechamento dogmático, Baia expressa um desejo de se perder no mar, de se deixar levar pelas águas mansas que são o princípio dos tsunamis. Como ensinou Albert Camus que convido para a mesma mesa: “No meio do inverno, finalmente aprendi que havia em mim um verão invencível”.
Assim, vale ler e se emocionar com Francisco Baia.
Exclusivo:

 

HOJE

Fracisco Baia, imortal APB

 

Hoje eu quero me embriagar

de poesias!

Quero tropeçar em rimas inacabados,

quero cair moribundo em sonetos

perdidos nos cestos da vida; 

quero,trovas deixadas nas ruas frias e nuas,

onde os menestréis passaram, deixando

fragmentos de canções enaltecendo o

maior dos sentimentos – o amor!

Quero doses de cordéis contando estórias

vividas pelas experiências dos estranhos,

que deixaram nas esquinas do tempo suas

marcas registradas.

Quero dormir em transe, num êxtase

sublime, sonhar abraçando almas, risos,

amores e paz; quero me enrolar com os

desejos absurdos, porém viáveis  aos olhos

do meu querer.

Hoje quero sumir em ti,

poetar-te em todos estilos literário;

quero acreditar que as amarras que

prendem minha liberdade,

sejam desatadas pelos gritos

de felicidade de um povo, que

foi intrujado pela gana dos traidores.

Hoje quero hibernar na era do homem,

e acordar no ciclo da mudança, o mesmo

homem, a mesma criança,

O mar me chama pra suas águas mansas,

pois elas são o princípio dos tsunamis.

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