*Mhario Lincoln
Muitas das obras de Franz Kafka me levaram a entender que ele escrevia para fugir da realidade, quando falam de alienação, burocracia opressiva e a luta do indivíduo contra forças incompreensíveis. então pergunto: seria um refúgio das pressões e ansiedades do mundo real? Em suas cartas e diários, Kafka mencionou várias vezes como a escrita lhe proporcionava uma forma de escapar das dificuldades e angústias da vida.
Mas, diferentemente de Kafka, o brasileiro Mario Quintana, era o inverso. Sempre disse que seus poemas não eram feitos para fugir de situações esdrúxulas, mas que sua poesia, era uma forma de enfrentar e compreender a realidade, isto porque, sua poesia ainda é hoje, uma ferramenta de introspecção e reflexão, que permitia ao poeta e ainda permite ao leitor, explorar as profundezas da existência humana, suas alegrias e tristezas, sem se afastar do mundo real, encontrando beleza e significado nas situações mais cotidianas.
Vídeo-Bônus
A prova disso é uma de suas últimas entrevistas que eu consegui um excerto. (Os excertos foram recuperados da página da "Inspiração Literária", no youtube e reeditada por n[os, sem nenhum fim lucrativo. Vejamos: