A HORA DOS PÁSSAROS RETORNAREM
Luis Augusto Cassas
Retornando a Sampa após proveitosa temporada em São Luis, cidade natal, onde estreitei laços, saboreei o sabor da terra, peixe pedra, caldeiradas,sururus, -cores, flores, odores- fortaleci vínculos familiares, respirei o ar puro da ilha, exagerei na falta de exercícios, estreitei e ampliei meu relacionamento com leitores, fiz três grandes lançamentos de poesia,mediados pela amiga terapeuta Rogener Costa, apoio de poetas, amigos, artistas e, fato novo, a participação musical dos compositores Chico Maranhão, Josias Sobrinho, Gerude, Sérgio Habibe, Joãozinho Ribeiro, parceiros de arte e do lado esquerdo do peito, enfim, uma grande festa lírico-cultural que me renderam 5 quilos a mais, amigos novos como Karla Castro, Conceição (do Miolo), Claudiana Cotrim, Maruschka Melo, a querida Vania Vieira e tantos outros que a amnésia não permite lembrar.
Em maio, fizemos dois grandes Saraus pra Embalar São Luis, na Livraria Amei e no Miolo, na orla do Calhau, fundando em grande estilo o casamento alquímico entre poesia e a música maranhense, que estavam carentes de aproximação. Lançamos 5 livros: Quatrocentona; Titanic-Boulogne: A canção de Ana e Antônio; República dos Becos e novos Poemas; Cotidiano, o Sagrado; e Uma Bota para Netuno.
E em setembro, sexta,13, lançamos o Vampiro da Praia Grande, o morcego neocolonial, que fundou novo estilo na vampirália: frequenta Neuróticos Anonimos e Vigilantes do Peso e recusa entrar nos umbrais acadêmicos por falta de matéria-prima essencial, sangue. Um precursor.
Pois sim, ladies and gentlememn, foi tudo de bom essa temporada e ainda tive tempo para concluir novos projetos literários. Tudo, em nome da vida e da poesia. Sucesso a todos. A gente se vê por aí.
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