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Texto analítico do Cel Carlos Furtado sobre “O Monstro Financeiro querendo engolir a Poesia”

10/11/2024 às 10h00 Atualizada em 10/11/2024 às 10h30
Por: Mhario Lincoln Fonte: Cel. Carlos Furtado
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MHL e Cel. Furtado.
MHL e Cel. Furtado.

É inegável a sensibilidade hegemônica do Coronel Furtado, presidente da AMCLAM (por merecimento indubitável) diante do Mundo Literário que o cerca. Sempre antenado em tudo que envolve a arte poética, a arte visual, a música, as tendências sóciopolíticas até mesmo à regras disciplinares da boa conduta humana, é capaz de produzir análises muito bem dedilhadas que mostram o caminho inteligível do assunto resenhado.

Na semana passada, por exemplo, o Facetubes (https://www.facetubes.com.br/noticia/5822/sempre-foi-assim-qo-monstro-financeiro-querendo-engolir-a-poesiaq ) publicou uma matéria muito séria sobre a questão de o poeta não conseguir viver de sua própria produção. Apesar da importância do texto, poucas pessoas se debruçaram (mesmo poetas, analistas literários, integrantes de academias de literatura, leitores, produtores etc) para emitirem, pelo menos, uma opinião simples acerca. 

Porém, com olhos de lince, o coronel Carlos Furtado decidiu separar um pouco de seu tempo (já tomado por inúmeras atividades) para, em cima do texto intitulado (“O Monstro Financeiro querendo engolir a Poesia”)para emitir, de forma carinhosa e amiga, mas também como profissional da literatura, responsável pelo mundo que acontece em sua volta, uma reflexão crítica sobre as dificuldades históricas que os poetas enfrentaram para viver exclusivamente de sua arte. 

Ele ratifica em seu belo texto, abaixo reproduzido, que essas dificuldades não são apenas um fenômeno contemporâneo, mas uma constante ao longo da história, persistindo apesar das mudanças culturais e tecnológicas.

A menção às redes sociais como novas oportunidades para os poetas evidencia uma compreensão das dinâmicas atuais de produção e divulgação artística. No entanto, o texto destaca que, mesmo com essas plataformas, a autossuficiência financeira permanece um desafio, diminuindo a complexidade do mercado cultural contemporâneo.

Portanto, a resiliência da poesia e dos poetas é enfatizada, ilustrando como a arte poética continua a sobreviver e a se fortalecer diante das adversidades econômicas. A referência à poesia como uma das "sete artes clássicas" reforça sua importância, firmeza e seu papel fundamental na expressão humana. O texto sugere que, embora o futuro possa trazer novas possibilidades através dos meios digitais, os desafios essenciais para os poetas permanecem inalterados.

Eu, simplesmente, fiquei bastante feliz mesmo porque, o Cel Carlos Furtado não olha para "seu umbigo" de forma egóica. Mas, ao comandar uma das instituições mais importantes do país, que reúne academias de letras literárias, sabe da importância de sua opinião e do erro que é uma pessoa que vive diariamente envolvido com esse gênero de arte, se calar diante de tantas coisas que vem acontecendo neste Planeta Poesia. Aliás, cabe aqui lembrar Martin Luther King, literalmente: "Teremos de nos arrepender, nesta geração, não somente das palavras e ações odiáveis das pessoas más, mas também do silêncio espantoso das pessoas boas".
Parabéns, pois, caro amigo Carlos Furtado por se importar como nosso alimento diário. Abaixo, seu valoroso texto:

"Dileto e querido amigo Mhário Lincoln. 
Você nos presenteia com um passeio cristalino e informativo, demonstrando que a dificuldade de viver exclusivamente da poesia não é apenas um problema moderno, mas uma constante histórica. Desde os tempos antigos até os momentos atuais, as dificuldades persistiram, mesmo com mudanças significativas nos contextos culturais. A análise contemporânea revela que os tempos modernos, com o surgimento das redes sociais, trouxeram oportunidades inéditas para os poetas. No entanto, a autossuficiência financeira continua sendo rara e desafiadora. 
Por isso, a prática da arte poética ainda depende de múltiplas formas de suporte, e é perceptível observar as agruras enfrentadas por milhões de poetas em todo o mundo, que buscam estratégias para desenvolver e divulgar suas obras.
Seu texto demonstra eficazmente a resiliência da poesia e dos poetas ao longo dos tempos, ilustrando como a arte sobrevive às adversidades econômicas. A inclusão de plataformas e meios digitais atuais sugere que o futuro pode trazer novas possibilidades, mas o desafio essencial permanece. Para poetas e apreciadores, a luta por reconhecimento e sustento reflete a importância dessa forma de expressão — envolvida na literatura como uma das sete artes clássicas — que sobrevive e se torna mais pujante mesmo diante das adversidades." Parabéns dileto amigo pela constante lucidez e riqueza de informações." Carlos Furtado.

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Fabiane Moreira Há 3 semanas São Luís-MaDois seres humanos excepcionais que fazem a diferença no meio literário, são exemplos que demonstra excepcional sensibilidade e amor ao que fazem, dignos do reconhecimento, que pela nobreza de suas ações me fazem sentir honrada em tê-los como exemplo.
Élle Marques Há 3 semanas Santa Inês MADois gigantes da literatura brasileira! Parabéns ao Mhario Lincoln e ao Cel. Carlos Furtado, pelo tema e luzes lançadas pela harmonia oriunda da sapiência das palavra, para abordar as lutas do ofício do poeta e da liberdade e grandeza da poesia.
ANTONIO GUIMARÃES DE OLIVEIRA Há 3 semanas São LuísMhário e você, são gigantes. Saúdo ambos, inspirados ou não, mostram suas paixões e frustrações.
Maura Luza Frazão Há 3 semanas São Luís - MaMeus parabéns aos dois: ao poeta maranhense Cel. Carlos Furtado por seu olhar crítico e aguçado para com uma questão bastante desafiadora no contexto literário atual, e ao ilustre jornalista também maranhense, Mhário Lincoln, por prestar a sociedade cultural maranhense um brilhante trabalho de divulgação digno dos nossos aplausos.
Maria Luiza Bom JardimHá 3 semanas Caxias do MaranhãoÊita, camaradas! Lição pura de hombridade! A poesia também passa pela hombridade humana, viu coronel. O senhor está corretíssimo. Papai morreu muito decepcionado com as "regras poéticas" deste país infâme.
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