É inegável a sensibilidade hegemônica do Coronel Furtado, presidente da AMCLAM (por merecimento indubitável) diante do Mundo Literário que o cerca. Sempre antenado em tudo que envolve a arte poética, a arte visual, a música, as tendências sóciopolíticas até mesmo à regras disciplinares da boa conduta humana, é capaz de produzir análises muito bem dedilhadas que mostram o caminho inteligível do assunto resenhado.
Na semana passada, por exemplo, o Facetubes (https://www.facetubes.com.br/noticia/5822/sempre-foi-assim-qo-monstro-financeiro-querendo-engolir-a-poesiaq ) publicou uma matéria muito séria sobre a questão de o poeta não conseguir viver de sua própria produção. Apesar da importância do texto, poucas pessoas se debruçaram (mesmo poetas, analistas literários, integrantes de academias de literatura, leitores, produtores etc) para emitirem, pelo menos, uma opinião simples acerca.
Porém, com olhos de lince, o coronel Carlos Furtado decidiu separar um pouco de seu tempo (já tomado por inúmeras atividades) para, em cima do texto intitulado (“O Monstro Financeiro querendo engolir a Poesia”)para emitir, de forma carinhosa e amiga, mas também como profissional da literatura, responsável pelo mundo que acontece em sua volta, uma reflexão crítica sobre as dificuldades históricas que os poetas enfrentaram para viver exclusivamente de sua arte.
Ele ratifica em seu belo texto, abaixo reproduzido, que essas dificuldades não são apenas um fenômeno contemporâneo, mas uma constante ao longo da história, persistindo apesar das mudanças culturais e tecnológicas.
A menção às redes sociais como novas oportunidades para os poetas evidencia uma compreensão das dinâmicas atuais de produção e divulgação artística. No entanto, o texto destaca que, mesmo com essas plataformas, a autossuficiência financeira permanece um desafio, diminuindo a complexidade do mercado cultural contemporâneo.
Portanto, a resiliência da poesia e dos poetas é enfatizada, ilustrando como a arte poética continua a sobreviver e a se fortalecer diante das adversidades econômicas. A referência à poesia como uma das "sete artes clássicas" reforça sua importância, firmeza e seu papel fundamental na expressão humana. O texto sugere que, embora o futuro possa trazer novas possibilidades através dos meios digitais, os desafios essenciais para os poetas permanecem inalterados.
Eu, simplesmente, fiquei bastante feliz mesmo porque, o Cel Carlos Furtado não olha para "seu umbigo" de forma egóica. Mas, ao comandar uma das instituições mais importantes do país, que reúne academias de letras literárias, sabe da importância de sua opinião e do erro que é uma pessoa que vive diariamente envolvido com esse gênero de arte, se calar diante de tantas coisas que vem acontecendo neste Planeta Poesia. Aliás, cabe aqui lembrar Martin Luther King, literalmente: "Teremos de nos arrepender, nesta geração, não somente das palavras e ações odiáveis das pessoas más, mas também do silêncio espantoso das pessoas boas".
Parabéns, pois, caro amigo Carlos Furtado por se importar como nosso alimento diário. Abaixo, seu valoroso texto:
"Dileto e querido amigo Mhário Lincoln.
Você nos presenteia com um passeio cristalino e informativo, demonstrando que a dificuldade de viver exclusivamente da poesia não é apenas um problema moderno, mas uma constante histórica. Desde os tempos antigos até os momentos atuais, as dificuldades persistiram, mesmo com mudanças significativas nos contextos culturais. A análise contemporânea revela que os tempos modernos, com o surgimento das redes sociais, trouxeram oportunidades inéditas para os poetas. No entanto, a autossuficiência financeira continua sendo rara e desafiadora.
Por isso, a prática da arte poética ainda depende de múltiplas formas de suporte, e é perceptível observar as agruras enfrentadas por milhões de poetas em todo o mundo, que buscam estratégias para desenvolver e divulgar suas obras.
Seu texto demonstra eficazmente a resiliência da poesia e dos poetas ao longo dos tempos, ilustrando como a arte sobrevive às adversidades econômicas. A inclusão de plataformas e meios digitais atuais sugere que o futuro pode trazer novas possibilidades, mas o desafio essencial permanece. Para poetas e apreciadores, a luta por reconhecimento e sustento reflete a importância dessa forma de expressão — envolvida na literatura como uma das sete artes clássicas — que sobrevive e se torna mais pujante mesmo diante das adversidades." Parabéns dileto amigo pela constante lucidez e riqueza de informações." Carlos Furtado.
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