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Coluna do Mhario Lincoln: Eduardo Braide, Baile do Moisés, Tribo dos Pawnes...

Dino Cavalcante, Leó Batista, Emílio Ayoub, Rogeryo du Maranhão, Daniel Blume, David Lynch, Adrei Barbosa, Adriana Bezerra Silva, Gabriel Barros Neres...

Mhario Lincoln
Por: Mhario Lincoln Fonte: Mhario Lincoln
22/01/2025 às 14h46 Atualizada em 22/01/2025 às 15h43
Coluna do Mhario Lincoln: Eduardo Braide, Baile do Moisés, Tribo dos Pawnes...

Ah! Essa minha vida dá enredo.

Mhario Lincoln

* Eu usei muito brilhantina "Glostora", que eu pegava no banheiro do papai. Sempre usava quando ia para saraus musicais que, na época, as famílias faziam na sala das casas, aos sábados à noite e aos domingos à tarde. Lembro que ia sempre em um movimentado sarau na casa de duas belas irmãs, na Rua "Caminho da Boiada" (ao lado da casa de Rosclin, xerifão da zaga do "Sampaio Correia" e em frente à casa de João Milhão, pai de meu amigo Júlio Guterres Costa. João era o dono de um Bloco Tradicional dos melhores da época, que eu também sai nele.

* Na sala, uma radiola Philips e discos de sucesso da época: Roberto Carlos. Antonio Marcos. Beatles. Gal Costa. Elis Regina. Steve McLean. Pholhas. Mark Davis (Fábio Junior). Vez por outra, Rolling Stones.

* Também tive nas perdidas da noite e, durante o Carnaval, dava um jeito para fica no 'sereno' do Baile de Moisés, também no Caminho da Boiada.

*Depois das festas, lá para março, a onda era ir ao Cine Éden, assistir a Ben-Hur, E o Vento Levou, aos filmes de Jerry Lewis. Nessa época, antes das películas, rodavam os resultados dos jogos no Rio/São Paulo (semanas depois), através do Canal 100.

*Aliás, como era gostoso enxotar o Condor da Paramount. Todos na plateia gritavam "xô, xô...". Lembram disso? Outra coisa. Guardei algumas entradas do Éden. Eram azuis e cor-de-rosa. E lá estava ele, o porteiro amigo, sempre à porta. E quando não tinha grana, esperava entrada de todos, e começar os trailers. Só aí ele dizia: “entra, mas senta atrás, viu?” (A quantos outros garotos ele abriu exceção).

*Depois, uma sessão de paquera em frente as Lojas “Acácia”, também na rua Grande, era essencial. Lá conheci o meu primeiro amor, que me ajudou a perfumar a minha infância-adolescência. Ficou tão legal a relação que esperava ela sair do Colégio Rosa Castro (eu estudava no Liceu) e ia levá-la, de mãos dadas, descendo a rua do Passeio, até o edifício “Malvina Aboud”, (canto com o Caminho da Boiada), onde ela morava.

*Na saída do Colégio ‘Rosa Castro’, ainda tinha que escutar o pessoal entoando o "sarro": "Bombeira, bombeira" (era o apelido das alunas do "Rosa Castro", porque a farda era cinza com um cinto bem largo, vermelho, muito parecido com a farda militar do Corpo de Bombeiros do Maranhão). Tudo era sem maldade.

* Mas a Rua do Passeio a inscrevi nas páginas de minha vida. Por lá, pela primeira vez, subi a rua, empoldeirado, puxando o Pelotão de Bicicletas, no Liceu. Lá, conheci do Dr. Quadros.

As duas casas que morei na Rua São Pantaleão.

*E foi lá, na primeira casa da rua (eu morei em dois endereços), onde mamãe surpreendeu Faísca (uma espécie de amigo das coisas alheias) tentando entrar em nossa casa. Quando ele reconheceu D. Flor, imediatamente pôs a chave de fenda e o “pé de cabra”, no chão e correu para abraçar mamãe.

*Logo estavam tomando café juntos na sala. D. Flor deu um radinho de pilhas para ele: “tenta vender lá no Zé Curió – disse ela - e faz um dinheirinho para você”. Pode? Sim, pode. Com D. Flor, tudo era possível.

*Morava, na minha primeira incursão na rua, ao lado do casarão onde se reunia a "Tribo dos Pawnes", bloco carnavalesco comandado por uma das tradicionais famílias ludovicenses, onde eu também brinquei.

*Nessa casa, em frente à rua da Mangueira, ia dar no bosque dos Maristas onde eu e a Turma da Praça da Alegria (o batizado era um "sambacu", quando o indivíduo era jogado pelos braços e pernas em cima de uma touceira de "urtiga de rato") íamos colher frutas do pomar dos padres. Geralmente éramos recebidos por balas de sal. (Doía muito).  

*Lá, ao lado da praça da Alegria, conheci a família Botão. Pelas redondezas, também conheci Fátima Caldas, linda, depois tornou-se esposa do meu primo Marconi Caldas.

*Anos depois fui morar um pouco mais lá no começo da Rua do Passeio e vi a avenida Kennedy nascer. Morava em frente à antiga construção do Hospital da Cruz Vermelha (hoje Socorrão). Na rua do Passeio passei a usar "jardineiras" - eu e Rogeryo du Maranhão, crooner do conjunto, onde eu era baterista: "SUPER 5", dos irmãos Natanael e Ratinho e mais o 'guitar leader' Aquino. No mesmo grupo, logo depois, ingressou Raimundo Makarra, guitarra base.

*Não só 'jardineiras' a gente comprava na loja de importados de “seu” Santana (que também morava na Rua do Passeio). Lá tinha também o perfume "Paco Rabane", Calças Lee e revistas suecas. Que fase sensacional que eu vivi. (Para poucos). O sucesso era tanto que “seu” Santana logo se instalou numa sala térrea, na lateral do edifício Colonial, na rua do Sol, em frente ao glorioso colégio do grande poeta Carlos Cunha. 

*De jardineira nova, eu ia, aos sábados, para encontros com a turma que morava no prédio da UMES, (Rua do Passeio). Por lá, não o vi, mas diziam que o Luiz Rocha (depois foi governador do Maranhão) era quem mandava naquele espaço. Muitos sábados desci para o Lira e Belira (bairros conjugados). E de lá, foi um pulo para conhecer a “Base do Rabelo” e a “Base do Edilson”. Pronto: esse foi meu passaporte para virar, prematuramente, 'adulto'.

*No Rabelo conheci várias figuras impolutas. Inclusive Lister Caldas, na época deputado federal, autor da frase que rola pelo mundo como sendo de muitos pais postiços: "Quem viver verá...".

*E agora conto um detalhe que nunca havia contado. Um dos bons relacionamentos que tive (amizade sobretudo) foi com uma pessoa muito querida da tradicional Baldez, (essa família é inesquecível. Pessoas de extrema humanidade), também moradora da Rua do Passeio. Nunca mais a vi. Porém ainda a recordo como uma grande amiga. Inclusive fui 'cavalheiro', em sua festa de 15 anos.

*Assisti algumas tragédias por lá, também. Uma que mais me marcou foi quando um homem que costumar cheirar éter, em uma das portas laterais do Cine Rialto/canto com a rua da Cotovia, por um descuido, acendeu um fósforo e virou uma chama humana.

*Outro fato triste foi ao ser socorrido de emergência no então Pronto Socorro, do Hospital Português, na mesma rua, quando, cai na piscina vazia do clube social Casino Maranhense, em plena terça-feira de Carnaval (escorreguei, tá?) e ‘abri’ o queixo e os lábios. Foi bem difícil chegar até lá porque o “corso” era na Rua do Passeio. Imagina vir da Beira-Mar, até o Hospital Português, em meio a uma terça-feira de Carnaval. Eu, na Rural Willys de minha tia Mary Santos, esvaindo-me em sangue. Foi barra.

*Aliás, minha tia Mary Santos, nesse período, era diretora do Ginásio ‘Costa Rodrigues’. E foi nesse ginásio que ela promoveu uma das festas estudantis mais importantes do Maranhão: os Jogos Municipais Maranhenses.

*Naquele meu planeta Passeio, também fui privilegiado em conhecer Lopes Bogea. Assisti a muitos dos encontros dele com o grande Antonio Vieira. Outro detalhe. Nas imediações da minha segunda moradia na Rua do Passeio, eu e minha mãe fizemos uma amizade com Antônia Braide, mãe do atual prefeito de São Luís (2025), Eduardo Salim Braide. Ela morava a duas casas depois da nossa. Uma pessoa muito especial.

*Aliás, vi muitas vezes o Antonio Braide (ex-deputado, com quem trabalhei profissionalmente como seu Chefe de Gabinete, na Secretaria Trabalho e Ação Social) na casa dela. Ali o conheci também. Por isso, fomos praticamente os primeiros a saber do nascimento de Eduardo, em 1976, e, evidente, fizemos a festa.

*Minha amizade maior era com César, irmão de Antônia, o nosso eterno “Cachorrão”. Só um detalhe: eu e ele, aproveitando a abertura da avenida Kennedy (em construção) após as brincadeiras de “p...fugido”, lá pelas 22 horas, subimos à pé a avenida até o fim. Fomos ‘bater’, nas imediações do Quartel do 24 BC (na época). E para voltar? Sem ônibus? Pegamos carona em um caminhão de melancia que vinha abastecer uma das lojas do ‘Lusitana”. Sorte!

*Depois de tudo isso, ingressei numa parte bem divertida de minha vida. Bastou que eu pisasse na rua São Pantaleão, no rumo da Madre Deus. Aí, é outra história que havia começado, na verdade, em 1970...

 

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LÉO BATISTA

 #  E por falar em Canal 100, dia 20, foi anunciada, com pesar, a perda de um dos maiores nomes do jornalismo esportivo no Brasil, "prof." Léo Batista, a quem conheci quando, acadêmico de Comunicação Social da UFMA, fiz um rápido curso na filial da Rede Globo, em Recife-PE. (Faz tempo). Reconhecido por sua voz inconfundível, talento singular e humildade inabalável, Batista marcou gerações e deixou um legado indelével na comunicação esportiva do país.

#Em vida, ele proferiu uma frase que agora ressoa ainda mais forte: "Só morre, realmente de verdade, quem nunca mais é lembrado." Palavras que refletem sua própria imortalidade no imaginário popular.

#Léo Batista será lembrado não apenas como um exemplar profissional, mas como uma figura que se desenvolveu e emocionou, transcendendo o tempo.

 

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(divulgação)

 

A MORTE DO POETA DOS MUROS

# O professor Dino Cavalcante escreveu interessante texto sobre o poeta maranhense Emilio Ayoub - o poeta dos muros, em setembro do ano passado. E esse é a mais atual memória dele, que faleceu segunda, dia 20 de janeiro (2025).

# O texto de Dino diz: "Emílio Ayoud, nos anos 90, era conhecido como o poeta dos muros, porque as suas máximas (pensamentos) eram publicadas nos muros da nossa cidade. Não havia um leitor, mesmo dentro de um ônibus, que não devorava as palavras do poeta popular. O tempo passou, mas os velhos leitores ainda guardam na memória as melhores e mais significativas máximas do escritor".

# Eu, por exemplo, guardo: "O paraíso deve ter sido feito pelos amores correspondidos e o inferno pelos amores contrariados".

# Com base nessa frase escrevi um texto que acabei publicando em minha coluna no "Jornal Pequeno", o que gerou, depois, uma conversa bem interessante com o poeta. Há quase 20 anos não o via, exceto, quando lendo os jornais da Ilha, deparei-me com essa notícia triste. O Facetubes (www.facetubes.com.br) está preparando uma matéria sobre o poeta e deve ser publicado nestes dias. (A foto foi publicada na página de Dino Cavalcante).

 

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"MYSTÉRIO"

# O acadêmico (AML), Daniel Blume resgata em sua página no Facebook, um dos primeiros romances de mistério (policial, em capítulos) publicado no Brasil. Ao ler, me impressionei pelas características de originalidade, haja vista, o mundo literário, nessa área, ter conhecido, até então, as histórias de Sherlock Holmes, de Cona Doyle. Ele escreve:

"A achei a notícia abaixo d’O Gobo interessante. Será reeditado o primeiro livro brasileiro do gênero policial, de coautoria de dois maranhenses ilustres. “O mystério” surgiu inicialmente na imprensa, como um folhetim escrito a oito mãos pelos escritores Coelho Neto, Afrânio Peixoto, Viriato Corréa e José Medeiros e Albuquerque (...)".

Aprendi nessa leitura que, em 1920, quando surgiu “O Mistério”, a expressão “detetive” ainda não era comum por aqui. A polícia era conhecida como “viúva alegre” e o típico “malandro” carioca ostentava um estilo bem diferente do atual. Sherlock Holmes, criado por Arthur Conan Doyle em 1887, ainda reinava como principal referência de investigação. Tanto que os autores brasileiros de “O Mistério” adquiriram o termo “sherloquismo” para definir o método de apuração na trama.

Publicada originalmente em formato de folheto por nomes de prestígio — como Coelho Neto, Alcino Pires, Viriato Corrêa e José Medeiros e Albuquerque — a obra durou cerca de 50 anos fora de catálogo, mas foi resgatada pela coleção “Clube do Crime”, da HarperCollins. Hoje, é reconhecida como a primeira narrativa de crime genuinamente brasileira, fundamental para entender o início do romance policial no país.

Apesar de seu valor histórico, “O Mistério” passou décadas esquecidas. Tino Prates, escritor de romances policiais e fundador da revista Mystério Retro (batizada em homenagem ao folhetim), lamenta o longo período fora de circulação. Segundo ele, um dos destaques da obra é o cenário 100% brasileiro, algo incomum num gênero dominado pelas referências anglo-saxônicas. O major Melo Bandeira, por exemplo, é descrito como um genuíno malandro carioca, de terno de linho branco e muita ginga.

# Tão interessante que estou fazendo uma releitura do texto original (veja foto), para publicá-lo em nosso Facetubes (www.facetubes.com.br), oportunamente.

 

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A POSTURA DIZ TUDO?

Há quem afirme que sim: a postura diz tudo. A maneira como a gente se posiciona e movimenta as mãos enquanto fala exerce influência direta na percepção de confiança e segurança transmitida ao público. Pesquisas pioneiras conduzidas por especialistas em linguagem corporal, como o antropólogo Ray Birdwhistell (“Kinesics and Context- Estudo de Cinésica e Contexto - Como o corpo se comunica sem palavras e pelo movimento de suas partes", 1970) e pelo psicólogo Albert Mehrabian (“Silent Messages - “Mensagens Silenciosas”, 1971), demonstram que a comunicação não verbal desempenha papel decisivo na formação da percepção de credibilidade.

Outro aspecto relevante é o chamado “efeito halo”. Ao observar uma postura aberta e gestos bem coordenados, o cérebro humano tende a associar esses sinais a atributos positivos, como honestidade e expertise. A origem dessa percepção remete a mecanismos de sobrevivência, herdados de tempos em que avaliar rapidamente a intenção de alguém — pela forma de se apresentar fisicamente — conseguiu distinguir aliados de ameaças no ambiente tribal. Por fim, como ressalta o ex-agente do FBI e especialista em comportamento humano Joe Navarro (“What Every Body is Saying”, 2008), gestos fluídos, que acompanham o ritmo da fala, conferem harmonia à apresentação e sinalizam transparência. A combinação de postura ereta, olhar direto e mãos à mostra cria uma impressão de abertura ao diálogo, estimulando maior alteração e conexão emocional com o público. (Taí a dica, inclusive pra mim).

 

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A MORTE DE DAVID LYNCH

# Morreu este mês um grande pensador: David Lynch. Leio-o frequentemente. Uma espécie de livro de cabeceira que me orienta, definitivamente, em minha linguagem literária e ética.

# Uma das coisas que aprendi com ele (antes pensava de forma diferente), é que a ideia de que "o sofrimento é essencial para a arte", não é verdade absoluta. Segundo entendi, "é um mito enraizado em percepções culturais ultrapassadas". Isso porque, a verdadeira criatividade floresce em um ambiente de positividade e bem-estar. Ao rejeitar a noção do "artista faminto, louco, descontente e revolucionário", a arte vira uma expressão de alegria, resiliência e imaginação sem limites. A "raiva" turva a criatividade. Impede o pensamento em todas as áreas do conhecimento e em todas as produções artístico-literárias.

# Eu já escrevi com muita raiva, especialmente quando fui colunista em alguns jornais de minha cidade natal. Enfrentei autoridades e líderes políticos e para quê? Para nada! Ninguém ficou do meu lado, na hora que precisei. Perdi algumas amizades que me eram muito caras, por causa de minha estupideza, respondendo ao que eu acreditava ser "infâmias ou mentiras". Por isso, nos últimos anos, amadurecendo um pouco mais, após perder todas as discussões, antes de qualquer confronto, me acalmo. Ouço um mantra (https://www.youtube.com/watch?v=kbh864yDDTs), ou leio um Salmo de Fé e esperança. Alguns minutos são necessários para acalmar os ânimos e refletir um pouco mais. Tenho gatilhos (quase incontroláveis). Por isso, quando há um confronto direto, sempre perco.

# É sobre isso que David Lynch fala brilhantemente (veja matéria completa em https://www.facetubes.com.br/noticia/6121/arte-e-criatividade-o-mito-do-sofrimento. De imperdível leitura.)

 

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SEUS FILHOS NÃO SÃO SEUS FILHOS

# Na última resenha que escrevi sobre um poema-oração de Aldrei Judite Barbosa, esposa do amigo Clélio Silveira - "Jornal agora/Santa Inês", citei Khalil Gibran, poeta libanês, reconhecido por suas profundas reflexões sobre a vida, o amor e a espiritualidade e autor de obras atemporais como "O Profeta". Nele, seu poema "Seus filhos não são seus filhos", conhecido mundialmente. Mas, nem todos concordam com as ideias colocadas nos versos. Seria interessante conhecer esse poema. Leia e depois tire suas conclusões: Seus filhos, "Não nascem de você, mas através de você, e embora estejam com você, não lhe pertencem.// (...) Você pode abrigar seus corpos, mas não suas almas, (...) /// Você é o arco do qual seus filhos, como flechas vivas, são lançados./// Deixe que a inclinação em sua mão de arqueiro seja para a felicidade". E você concorda ou não? Deixe abaixo, nos comentários da página.

 

Adriana e o livro.

POR TRÁS DO VÉU

# Esse livro é por demais interessante. A autora Adriana Bezerra Silva faz na obra “POR TRÁS DO VÉU: O Drama da Violência Conjugal”, uma relevante análise sociológica que tem por objeto teórico as formas de significação e enfrentamento da violência no campo das relações de gênero, para isso estabelece como recorte empírico a ocorrência de violência (física, psicológica, sexual, moral e patrimonial) na esfera das relações de conjugalidade. Apesar de ter sido lançado há alguns anos, o livro é uma análise sobre as formas e estratégias de enfrentamento que as mulheres usam diante da violência em suas vidas conjugais e é o resultado de uma pesquisa realizada pela autora com 14 mulheres no município de Codó (MA), todas vítimas das mais diversas formas de violência doméstica.

Fiz uma entrevista com a autora e mais duas pessoas incríveis. Se quiser rever, só clicar abaixo:

 

 

 

DICA DE GABRIEL BARROS NERES

Gabriel Barros Neres, jornalista e crítico de Literatura e Artes, recomenda "Homem-Aranha Através do Aranhaverso (Spider-Man Across The Spider-Verse, 2023)" que é a continuação do premiado filme Homem-Aranha no Aranhaverso, de 2018, que trouxe um estilo de animação único e uma renovação ao personagem, tornando o veterano Peter Parker como mentor (ou quase isso) de um inexperiente e confuso Miles Morales, além de apresentar outras versões alternativas do Homem-Aranha..

 

No artigo que ele escreveu, ele fala sobre essa animação e diz:  "(...)está ainda melhor, trazendo estilos diferentes para retratar outros personagens e os mundos a que pertencem, além de transições fluidas de cenários. A Terra-65 da Gwen-Aranha, por exemplo, reflete o estado emocional da personagem, borrado como tinta em papel, misturando tons de roxo, rosa e azul". Para ler a íntegra, siga o link: https://blog-marvelous.webnode.page/l/resenha-homem-aranha-atraves-do-aranhaverso-2023/

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JaimeHá 3 semanas BSB/DFUm texto informativo, reflexivo e saudosista. Só quem viveu, sabe o valor, que o mesmo tem.
Joizacawpy Há 3 semanas São luís Nossa Mhario, um passeio pela história, tendo a princípio você como narrador personagem fazendo um grande de resgate de suas memórias que consequentemente resgatam histórias de um lugar e um tempo específico. Depois você nos oferece outras referências com tantas outras informações valiosas. Obrigada!
Raimundo FonteneleHá 3 semanas Barra do Corda Maranhão Muito boa essa tua página. Revivi momentos da minha vida. Caminho da Boiada, UMES, o galeto na Base do Rabelo era famoso. Emílio Ayoub. Enfim, leitura empolgante e informativa. Caleidoscópio de uma época que quem a viveu sonha ainda, nos embalos do Éden e do Moisés. Arrasou!
DinoHá 3 semanas Whats (S.Luis)Muito obrigado pela referência. E pela homenagem ao nosso poeta dos muros. E que memórias da nossa querida cidade.
MarceloHá 3 semanas Whats AppMhario que viagem. VC tem histórias pra contar.
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