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DIA DA LIBERDADE DE IMPRENSA 

Antonio Guimarães de Oliveira é colunista da Plataforma Nacional do Facetubes.

Mhario Lincoln
Por: Mhario Lincoln Fonte: Antonio Guimarães de Oliveira
07/06/2025 às 09h38
DIA DA LIBERDADE DE IMPRENSA 
Antonio Guimarães de Oliveira.

Antonio Guimarães de Oliveira.

 

A liberdade da imprensa é um direito fundamental em qualquer sociedade democrática. Ela permite que os cidadãos tenham acesso a informações precisas e imparciais, o que é essencial para a tomada de decisões informadas e para a participação ativa na vida política.

Sonhos de muitos que buscam conteúdos de interesse público, coletar matérias, checar informações, investigações, analisar os fatos, entrevistar fontes e transformar todo conteúdo em notícias afim de informar o cidadão de forma clara, objetiva e verdadeira.

Sempre tivemos brilhantes repórteres/jornalistas com suas reportagens ou "coberturas" (o caso do crime da Baronesa, Melo & Arteiro, Crime da Ullen Company, Assassinato do Delegado Stênio Mendonça, Caso Décio Sá). Não esquecermos da "Guarda Morta", uma equipe  de repórteres (Joaquim Serra, César Augusto Marques, Antonio Lôbo, Alfredo de Assis, outros), que ficavam na porta do Palácio dos Leões, Prefeitura e Tribunal de Justiça, no aguardo da saída do então "Presidente da Província", Intendente,  Presidente (esses eram os termos da época), ou os informativos  criados  por auxiliares. Esse termo durou até o final da República Velha.

Já  recentemente, discorro sobre vários, citarei o que minha memória  permitiu:  Vânia Rodrigues: reportagem investigativa, "cobrindo" acontecimentos emblemáticos, como o caso das "Crianças Emasculadas" que chocou a sociedade ludovicense e maranhense. Vânia Moreira Rodrigues, em qualquer outro país ganharia  um prêmio  mundial. Imprensa  livre atuarem e atuam em todas vertentes: crime da Baronesa, Melo & Arteiro, Crime da Ullen Company), dentre outros.

Tivemos um caso clássico, no qual  tombou o próprio jornalista, Othelino Novas: foi assassinado, na esquina da rua de Nazaré. 

A famosa greve de 1951, "defendida e atacada"  por muitos, sob liderança  do jornalista Neiva Moreira,  denominado de "Caramuru". 

Erasmo Dias: fanho,  dono de um raciocínio rápido como um relâmpago. Buscava suas "notícias" ou "furos"  no bar do Hotel Central.  

Ruy Dourado (crônicas e notícias "rasantes", principalmente do mundo criminal.

Eloy Cutrim: repórter dinâmico, cria a expressão "Pé de Pano" a partir de uma matéria que ele fez em que o namorado da esposa de um  cidadão, à noite, quando ia ao encontro, enrolava os pés em toalhas para chegar ao quarto sem fazer zoada. Trabalhou em vários jornais maranhense.

Aldir Ferreira Dantas: outro  fenomenal, possui o faro e cheiro de tintas das inúmeras redações. Repórter político e investigativo, sempre buscando notícias e fatos novos.

Carlos Alberto Lima Coelho: um poeta repórter, trabalhou  nos grandes meios de comunicação do Estado.  Dinâmico  e com uma linguagem  fácil. Primeiro  repórter  de mídia (televisão), do Maranhão, que  veiculou reportagem nacionalmente (Rede Globo). Autor de inúmeros  livros.

Coelho Neto: repórter, e chefe de redação, costumava falar "toda história tem duas versões, porém nem todas são "visíveis" ou  expostas". Foi um brilhante repórter.  

José Linhares: proprietário de jornal e repórter ao mesmo tempo, tinha contatos com grande maioria dos prefeitos do interior maranhense,  sendo um divulgador de obras existentes ou ainda no papel.

O paciente  Manoel dos Santos Neto, escreve  com maestria, fala  sobre literatura e nomes  marcantes,  como exemplo  padre João Mohana.  

Os colunistas sociais como: Flor de Liz, Gerd e Tereza Fligger, Pergentino Hollanda (PH), Benito Neiva, Riba Um, com suas revistas,  colunas,  cadernos mostrando furos,  festas, bailes carnavalescos 

José Raimundo Rodrigues: Repórter/Jornalista que modifica os "modos e condutas", para o entrevistado e entrevistador (abraço da moda). Ainda na ativa, com um programa na Rádio Timbira do Maranhão.

Décio Sá: assassinato covardemente em um restaurante na praia Ponta da Areia. Seus assassinos até presente data, nunca foram punidos.

Mhário Lincoln: dinâmico,  poeta,  escritor,  articulista, filho de jornalistas, trabalhando em vários veículos  da imprensa brasileira. 

Hélcio Silva: professor,  militou  na imprensa maranhense,  cronista político,  visionário e poeta.

Os rasantes voos do Bentivi,  cantando  lá no governo Luiz Rocha, um grande intelectual e livre. 

Orquídea Santos: herdando o talento da mãe (Flor de Liz), muito competente em suas funções. 

Os colunistas nos jornais impressos, com redações impecáveis: Joaquim Haickel (suas análises precisas), o "
Estado  Maior" do jornal O Estado do Maranhão, coluna do doutor Peta, no jornal Pequeno,  página  primeira, Iranildo Azevedo , no Tribuna do Nordeste, Jornal O Imparcial, e as palavras  de Raimundo Borges, Oliveira Ramos, seu refinado trato, dentre outros.  Os editoriais e setoristas,  que nunca assinavam,  porém  diziam  tudo! 

Os chefes de redações, editores,  como: José Gomes (Gojoba), conhecimento e domínio total de fatos políticos ou não. Uma lenda da imprensa livre.  

Constato que uma redação deve ser sempre lembrada e nomes nunca devem serem esquecidos - antigos e novos, como: Adelino Fontoura, Aline Midlej, Amaral Raposo, Antônio da Costa Gomes, Artur Azevedo, Assis Garrido, Astolfo Marques, Gomes de Castro, Bello Parga, Aldo Calvert, Cândido Mendes de Almeida, Carlos Cunha, Celso Borges, Coelho Neto, Dunshee de Abrantes, Elizeane   Gama, Fernando Mendes de Almeida, Ferreira Gullar, Jorge Nascimento (excelente repórter), Francisco Teixeira, Franklin de Oliveira, Haroldo Saboia, Helena Heluy, Janiel Kempes, João Afonso, João de Deus Rego, João Francisco Lisboa,João Freire Medeiros, João Mendes de Almeida, Joaquim Serra, José Augusto Corrêa, Josué Montello, Lago Burneth, Leonor Filho, José Louzeiro, Luiz Pedro, Luso Torres, Maranhão Sobrinho, Márcio Jerry, Ademar Danilo (ícone da imprensa maranhense),  Milson Coutinho, Nascimento Moraes, Odilo Costa Filho, Odorico Mendes, Othelino Neto, Pedro Leão Veloso, Raimundo  Jinklings,Telma Borges, Teófilo Dias, Thaynara OG, Viriato Correia, Wolney Milhomem e outros. 

Nos momentos crepusculares, finalmentes das redações (cheiro de tintas, o teclar das máquinas e o computador), surgem outros nomes:
José Ribamar Pinto, José de Ribamar Guimarães e Sousa (Souzinha),  Chico Viana. Emanoel Viana,  
Ademário Cavalcante, 
José Ribamar Sousa, Domar Lima,Tony Duarte
Batista Braga, Tony Castro, Josué Furtado, Edvaldo Oliveira, 
Adriana Galvão, Gilberto Lima, Gonçalo Amador (Jornal de Itapecuru), Pedro Merengue (Bacabal),  Raimundo Borges, Djard Ramos Martins, Antônio Carlos (Pipoca), Herbeth de Jesus, Raimundo Garrone, Oliveira Ramos, Ismael Silva, Pedro Feire, José Reinaldo Martins, Sandro Moraes, Jersan Araújo, Adria Rodrigues, Silvia Moscoso, Graça Mendonça, José Santos, Nonato Reis (escritor do momento), Valquíria Santana, Ieda Falcão, Herbeth Fontenelle, Juracy Vieira (pai e filho), Marcelo Rodrigues, Raimundo Coutinho, Bernardo Coelho de Almeida (autor de O Bequimão), José Arnold Filho, Djalma Rodrigues, Jânio Arlei, Rogério Silva, Sidney Pereira,  José Henrique Pereira Santos, Andreia Viana, Albino Soeiro, Helena Castro,  Fernanda Saboia, Nailma da Gama,Solimar, Robson Júnior, Mauro Bezerra, Roberto Fernandes, Rayol Filho, Battista Soarez, Fernando Júnior, Silvan Alves, Henrique Pereira, Werton Araújo, Anielle Pimentel, Célia Fontenelle, José Reinaldo Martins, Ed Wilson, Geovani Spinute, Elbio Carvalho, Joel Jacinto, Battista Soarez, Márcia, Maria Spindola, Dalva Rego, Eli Coelho, Tirciane Chuvas, Mieko Wada, dentre outros. 

Com o advento do novo, surge o repórter de Blogs, com  notícias rápidas e quase instantânea, nominarei  alguns:  Jorge Aragão,  Marrapá, Marcos D'eça, Minard, John Cutrim, José Linhares Jr., Luis Carlos, Diego Emir, Domingos Costa, Daniel Matos, Leonardo Alves (Codó), Luis Carlos, Neto Ferreira, dentre outros.

No entanto, a liberdade da imprensa está sob constante ameaça. A censura, a intimidação e a violência contra jornalistas e meios de comunicação são apenas alguns dos obstáculos que a imprensa livre enfrenta, alguns são militantes e com vieis políticos,  esqueceram seus juramentos.

O certo  mesmo, é que com mudanças na "imprensa" livre ou não (jornais impressos e televisivos), as "transformações" nos diversos meios de comunicação, e surgimento da inteligência artificial, esses profissionais, assim como em outras profissões, estão sujeitos aos esquecimentos, e serão lembrados somente por pesquisadores e escritores.

Abaixo fotos  de inúmeros profissionais (repórteres de jornais,  rádio,  televisão,  cronistas, articulistas, blogueiros), que ao longo de suas vidas desempenharam ou desempenham essa profissão.  

Saúdo todos que ainda mantém seus ideais e sonham com liberdade!

 (ANTONIO GUIMARÃES DE OLIVEIRA  - DATA: 7.6.2025. SÃO LUÍS-MA).

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