Por Plataforma Nacional do Facetubes — Brasília, DF

Com apenas quatro meses desde sua inauguração, o SESI Lab, o museu 100% interativo localizado no coração de Brasília, já é considerado um epicentro da inovação cultural e científica no Brasil. Na noite de quinta-feira (30), o espaço sediou o lançamento nacional da coleção “Economia da Cultura e Indústrias Criativas”, um ambicioso projeto editorial organizado pelo Itaú Cultural, em parceria com a editora WMF Martins Fontes.

A cerimônia foi marcada pela presença de nomes de peso do pensamento global sobre economia criativa. Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú, mediou um debate profundo ao lado do prestigiado pesquisador George Yúdice (Universidade de Miami), do especialista africano George Gachara, e da economista francesa Françoise Benhamou (Universidade Paris-XIII). Os três assinam os volumes iniciais da coleção, já disponíveis para venda online e na elegante loja conceito do SESI Lab.

Mais do que um lançamento editorial, o evento foi um marco simbólico para o reposicionamento da cultura no Brasil: a cultura como vetor econômico, político e estratégico de desenvolvimento nacional. Em tempos em que a arte é constantemente desafiada a provar seu valor prático, a coleção se apresenta como resposta teórica e prática à urgência de políticas públicas mais conectadas com a realidade dos setores criativos.

Segundo George Yúdice, “a cultura deixou de ser apenas representação simbólica e passou a integrar cadeias produtivas e econômicas que geram emprego, renda e inovação”. A fala foi reforçada por Françoise Benhamou, que destacou o papel dos museus interativos e experiências imersivas como mecanismos de engajamento e transformação social.

Os livros — agora parte do catálogo do SESI Lab — reforçam a vocação do museu como um centro de reflexão e ação cultural. Localizado em Brasília, mas com ecos internacionais, o espaço reafirma a cidade como território fértil para a confluência entre arte, ciência, tecnologia e educação.

O lançamento reforça o papel do SESI e da CNI (Confederação Nacional da Indústria) na defesa de uma cultura economicamente viável e socialmente potente. A loja conceito do museu, que reúne os livros da coleção, é mais do que um ponto de venda — é um convite à reflexão sobre o futuro das indústrias criativas no Brasil.

???? Os exemplares estão disponíveis em livrarias físicas e também no site da editora:
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