16 de fevereiro, Dia do Repórter
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Edmilson Sanches
Jornalistas costumam dizer que a Imprensa é uma arma. Usada assim, de forma abjeta, antiprofissional, ela até pode ferir a quem se deseja ferir, mas levará juntas outras vítimas: o jornalismo e o jornalista.
Quem faz da Imprensa uma arma de injustiças, favorecimentos e mau-caratismo, torna-se sua primeira vítima.
Existem crimes DE Imprensa e existem crimes COM a Imprensa. Neste caso, o jornalista que faz ou compactua com isso, vai além do crime: ele comete suicídio. Um suicídio lento, visceral, registrado indelevelmente nas páginas impressas e na consciência expressa. Quando a tem.
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O jornalista é o profissional mais competente para fazer crescer ou para diminuir o jornalismo. Uma questão de opção. E vergonha.
No dia 16 de fevereiro, Dia do Repórter, em diversos lugares e calendários, se a data estiver assinalada de vermelho... é de vergonha. E se estiver de preto, é de luto.
Em qualquer situação: pêsames.
A Imprensa, nesses lugares, caiu de quatro. Não é mais o “Quarto Poder”.
É, tão-só e miseravelmente, o quarto (de despejo) do Poder.
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(Trechos do texto "QUARTO PODER OU QUARTO DO PODER?", de Edmilson Sanches, escrito há décadas. Para receber o texto integral, basta solicitar e informar os dados necessários para ser encaminhado o arquivo digital (PDF) via Facebook, Messenger, “e-mail” ou WhatsApp.)
EDMILSON SANCHES
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