Redação do Facetubes
A edição para leitores jovens da aclamada autobiografia de Michelle Obama, Minha História – Edição Juvenil , adapta o best-seller para inspirar e conectar-se com uma nova geração. Nesta versão, a ex-primeira-dama oferece um olhar pessoal sobre sua trajetória, desde a infância no South Side de Chicago até sua chegada à Casa Branca, destacando, de forma acessível e inspiradora, como persistência e autodescoberta foram fundamentais em sua vida.
A força da narrativa, segundo a crítica de Sarah Jessica Parker, do New York Times , reside na honestidade com que Obama explora tanto as conquistas quanto as vulnerabilidades. Em sua nova introdução e ao longo do texto, Obama encorajou os jovens leitores a abraçarem suas próprias histórias com compaixão e coragem. Parker considera que “a obra não apenas motiva os jovens a perseguirem seus sonhos, mas também os ensina "a compreender e aceitar suas imperfeições”, o que, segundo ela, “é uma mensagem poderosa em um mundo que muitas vezes exige perfeição”.
Jay Mazzini, da Kirkus Reviews oferece uma perspectiva diferente e menos entusiasta. Embora reconheça o valor inspirado da obra, ele critica o tom positivo que, em sua opinião, “minimiza os desafios e complexidades da jornada de autodescoberta que Michelle Obama pensou”. Para Mazzini, a edição juvenil "poderia ter aprofundado melhor o impacto psicológico das dificuldades, para dar uma visão mais equilibrada aos leitores jovens sobre as realidades da vida adulta".
Ainda assim, Minha História – Edição Juvenil mantém uma simplicidade que atrai leitores de todas as idades. Obama expõe momentos desde os dias em que dividia o quarto com o irmão até os dias no cenário mundial, conforto, com suas memórias, um estímulo aos jovens para explorarem a própria jornada. Com essa obra, Michelle Obama apresenta não apenas sua vida, mas uma visão de esperança e determinação para uma geração que enfrente tempos incertos.
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