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A fortíssima empresa americana de tecnologia “HP”, pode ter sido a primeira a 'demitir' uma IA?

Nos argumentos, algo interessante: “a IA tem valor quando melhora a vida das pessoas no trabalho, reaproxima equipes e redesenha processos com menos fricção e mais sentido”.

23/10/2025 às 22h41
Por: Mhario Lincoln Fonte: Facetubes
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Mr. Julio Cortenagne/GINAI.
Mr. Julio Cortenagne/GINAI.

Editoria de Planejamento e Projetos Digitais da Plataforma Nacional do Facetubes

C/ Mr. Julio Cortenagne (PHD/Digitalização e Tecnologia), com apoio da GINAI.

 

Para início de conversa falaremos sobre a HP.  E o que é a  HP (Hewlett-Packard). É uma empresa americana de tecnologia com sede na Califórnia, que atua principalmente no desenvolvimento e venda de computadores pessoais (laptops e desktops), impressoras, scanners e equipamentos relacionados, além de softwares e serviços. Fundada em 1939 por William Hewlett e David Packard, a empresa se tornou um dos maiores nomes do setor de hardware, com uma vasta linha de produtos para consumidores e empresas. Mas há um detalhe que tomou todo o setor de surpresa; algo mais ou menos (de forma poética) assim: A HP fez a primeira demissão de uma IA, porque não estava resolvendo à contento, suas demandas. Pode se dizer assim...

Isso porque a poderosa HP reposiciona sua narrativa global ao enfatizar a integração entre Inteligência Artificial e Inteligência Humana para "reequilibrar a cultura corporativa". Em vez de vender apenas ganhos de eficiência, a empresa "resgata um DNA histórico de práticas centradas nas pessoas", como a flexibilidade de horário, “sextas casuais”, voluntariado e projetos de inovação, e projeta esse ethos para a Era da IA. O foco é claro: tecnologia como meio para melhorar a experiência de trabalho, não como fim em si.

A base desse reposicionamento é um diagnóstico incômodo: "o trabalho, como está, não funciona bem para a maioria". Em pesquisa anual da companhia, apenas 20% dos funcionários de escritório na América Latina relatam relação saudável com o trabalho, o pior índice da série. Há pressão por resultados, expectativas crescentes com condições inalteradas e queda acentuada entre líderes. Cresce também a percepção de que o lucro supera o cuidado com pessoas, enquanto a confiança em lideranças e o espaço para expressar emoções permanecem baixos.

Para traduzir discurso em prática, a HP inaugurou seu primeiro Customer Welcome Center da América Latina, na Cidade do México, o 12º no mundo, e mantém um Experience Center em São Paulo. Esses hubs funcionam como vitrines imersivas onde clientes e parceiros testam soluções, recebem demonstrações personalizadas e treinamentos, e podem avaliar como a tecnologia da marca simplifica gestão, reduz complexidade e fortalece colaboração. A operação mexicana também apoia capacitação comercial regional, com o Brasil como polo estratégico de inovação, P&D e iniciativas de sustentabilidade.

A estratégia avança sobretudo em serviços. A Workforce Experience Platform consolida monitoramento de dispositivos, impressão, colaboração e segurança para reduzir inatividade, acelerar resolução de problemas e apoiar decisões de liderança. O portfólio inclui consultoria para estações de trabalho e soluções de trabalho híbrido com a HP-Poly, voltadas a áudio e vídeo de alta qualidade, enquadramento inteligente e comunicação fluida em qualquer ambiente. O objetivo "é democratizar o acesso à IA e capacitar equipes, elevando otimismo, produtividade e retenção".

Nos fluxos de documentos, a HP integra IA e cibersegurança às impressoras para além da função de imprimir: digitaliza, extrai dados e envia a sistemas, com interfaces tipo tablet e recursos como Scan to E-mail e impressão web limpa. A companhia também mantém presença no segmento gamer via HyperX, oferecendo ecossistema de periféricos e recomendações de performance para experiências imersivas. No plano financeiro, a receita recente permanece estável após picos de 2021–2022, e a empresa projeta "retomada gradual apoiada na transformação da experiência de trabalho", dando maior atenção aos trabalhadores humanos com novas expectativas de Geração Z e Millennials — maioria da força de trabalho — por flexibilidade, autonomia e propósito.

Embora só 21% dos profissionais de escritório se considerem competentes em IA, a empresa aposta que "ampliar ferramentas e treinamento é decisivo para alinhar tecnologia e bem-estar". A mensagem central, reiterada nos centros de experiência: a IA tem valor quando melhora a vida das pessoas no trabalho, reaproxima equipes e redesenha processos com menos fricção e mais sentido.

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